sexta-feira, 27 de novembro de 2009

* CÍRCULO DE LUZ E AMOR DE MARIA * MENSAGEM RECEBIDA AOS 17/11/09

Queridos irmãos e irmãs,
Com as bênçãos da Mãe Divina.
Amor e Luz,
Jane Ribeiro

Amados Filhos,
Que as bênçãos do amor tragam paz aos vossos corpos, mentes e corações.
Hoje Eu vos falo do desapego, do tempo de cortar todas as amarras que vos prendem ao mundo da ilusão!
Muitos de vós não compreendeis o real significado do desapego; muitos acham que desapegar-vos é sinônimo de abandonar, de virar as costas, de deixar ir, de não mais conviver com os seres amados, e essa idéia é assustadora para os Filhos da Terra.
É hora de compreender que o desapego é sinônimo de liberdade.
Sim, amados, é tempo de libertar aqueles que fazem parte de vossas vidas, é  tempo de não confundir amor com escravidão, é tempo de amar e ser amado, sem cobranças, sem impor condições.
É preciso que possais compreender que cada habitante da Terra traçou um caminho e escolheu as experiências pelas quais queria passar para avançar no processo da evolução.
Assim sendo, é tempo de compreender que não podeis viver pelo outro, não podeis evitar os desafios pelos quais o outro precisa passar para vencer seus limites.
Cada um exercitou escolhas antes de encarnar e continua exercitando escolhas no dia a dia, e é preciso que essas escolhas sejam respeitadas por todos que aí estão; todos são partes do mesmo barco, mas cada um tem uma missão única a cumprir enquanto passageiro desse barco.
Só cumprindo vosso propósito e deixando que o outro cumpra o dele é que podereis, como ser humano e como humanidade, concluir essa vossa etapa de evolução.
Bem amados, nos rejubilamos com todos vós e estamos muito próximos da humanidade com o intuito de ajudar a acelerar vossos processos de ascensão.
Senti minha presença em vosso coração, e bebei da fonte do amor que Eu disponibilizo para todos vós; invocai por minha presença e Eu aí estarei para auxiliar-vos em todos os momentos, em todos os desafios, apoiando-vos e alimentando-vos com o meu amor.
Bem amados, Eu vos deixo agora derramando sobre todos vós as minhas bênçãos e envolvendo a todos no meu manto de proteção, porque Eu Sou Maria, Vossa Mãe.
SP – Mensagem de Mãe Maria-35-2009 canalizada por Jane M. Ribeiro aos 17/11/09



SE VOCÊ AMA OS ANIMAIS, NÃO COMA O PRESÉPIO



SE VOCÊ AMA OS ANIMAIS, NÃO COMA O PRESÉPIO.

 " NATAL VEG 2009 "



A RETA FINAL EVOLUTIVA



A RETA FINAL EVOLUTIVA 
Sol Nascente

O curto espaço de tempo que separa a humanidade terrestre do Universo de luz, exigirá de todos os que despertaram para a nova energia um comprometimento integral.
 

Não serão mais admitidos a dúvida, o medo e a covardia.
A espera é sabia e devem vislumbrar o caminho que se descortina a vossa frente, para iniciarem a vossa caminhada em direção ao vosso sol!
 

A sensação de estarem divididos é uma reação normal ao vosso estado atual, afinal estão deixando a velha energia para adentrar na Era da Luz!
Ainda sentem o torpor em vossos membros astrais e necessitam habituarem-se à leveza do novo ser.
 

Muito de vós, já se sentaram em nosso circulo de luz, participando dos rituais de aceleração energética planetária.
 

Gaia , que despertou de seu sono profundo, já adquiriu toda sua carga energética para rumar às suas núpcias com o Sol Central!
 

O cortejo planetário inicia as bodas e todos que não foram convidados, serão excluídos deste orbe, que nesta nova era passa a se chamar Luz!
 

Os pesados fardos do passado, ainda atuam sobre vós e forças poderosas tentam deter o caminho inutilmente, pois é inevitável!
 

O Sol Central já caminha com o cortejo e Netuno e Marte, protegem e zelam pela segurança dos nubentes.
Nada deterá os passos da liberação!
 

Nós, os guardiões de Gaia, somos as encarnações das forças de Netuno e Marte e preparamos o retorno dos donos destas paragens.
 

Vós, os atlantis, lemurianos e maias que despertaram e sutilizaram vossas energias, estarão de posse de vossas faculdades estelares neste curto espaço de tempo.
 

Os povos dirigidos por Netuno, que se encontram em portais intraterrestres, no fundo de vossos mares, já organizam os eventos que deflagrarão a limpeza dos solos profanados. Onde houver sido derramado o sangue de um único ser de luz, haverá a limpeza, livrando estas paragens das energias profanadoras!
 

Somos os guerreiros das florestas e os guardiões de vossos corpos terrestres, que é o templo de vossas energias estelares!
Os ungimos com o óleo da paz e esta marca será indelével!
 

Nada os atingirão e todas as energias espúrias serão afastadas de vós!
A pira foi acesa, as bodas se iniciam!
 

Todos que conseguirem ultrapassar suas provas finais e se mantiverem coesos na energia da luz, serão os honrados que elevarão este orbe às estrelas do Pai Criador e se sentarão entre os convidados de honra deste evento celestial!
 

Que a paz se faça hoje e para todo o sempre!


Guardiões de Gaia



O DESENCARNE DE CHICO XAVIER



O DESENCARNE DE CHICO XAVIER

Há 6 anos, no dia 30 de Junho de 2002, nosso querido Chico Xavier retornava ao Plano Espiritual. Relembrando esta data, trago para vocês uma breve descrição do que ocorreu 'do outro lado da vida' (paralelamente ao velório no plano físico): uma merecida recepção a esse maravilhoso médium, que tanto fez pela Doutrina Espírita e por todos nós... Que todos nós possamos aproveitar para refletir...

(Esta descrição foi realizada pelo Espírito Inácio Ferreira, e está presente no livro "Na Próxima Dimensão", psicografado pelo médium Carlos Alberto Baccelli.)

*** *** ***

(...) No Mundo Espiritual, nosso irmão Lilito Chaves veio ao nosso encontro e anunciou o que, desde algum tem­po, aguardávamos com expectativa: a desencarnação do médium Francisco Cândido Xavier, o nosso estimado Chico. O acontecimento nos impunha rápidas mudan­ças de planos, impro­visamos uma excursão à Crosta para saudar aquele que, após cumprir com êxito a sua missão, retornava à Pátria de origem.

Assim, sem maiores delongas, Odilon, Paulino e eu, juntando-nos a uma plêiade de companheiros uberabenses desencarnados, rumamos para Uberaba no começo da noite daquele domingo, dia 30 de junho.

A caminho, impressionava-nos o número de grupos espirituais, procedentes de localidades diversas, do Brasil e do Exterior, que se movimentavam com a mesma finalidade.

Todos estávamos profundamente emocionados e, mais comovidos ficamos quando, esta­cionando nas vizinhanças do "Grupo Espírita da Pre­ce", onde estava sendo realizado o velório, com o corpo exposto à visitação pública, observamos uma faixa de luz resplandecente, que, pairando sobre a humilde casa de trabalho do médium, a ligava às Esferas Superiores, às quais não tínhamos acesso.

Conversando conosco, Odilon observou:

— Embora, evidentemente, já desligado do corpo, nosso Chico, em espírito, ainda não se ausentou da at­mosfera terrestre; os Benfeitores Espirituais que, duran­te 75 anos, com ele serviram à
Causa do Evangelho, estarão, com certeza, à espera de ordens superiores para conduzi-lo a Região Mais Alta... De nossa parte, permaneçamos em oração, buscando reter conosco as lições deste raro
momento.

Aproximando-nos quanto possível, notamos a for­mação de duas filas imensas, constituídas de irmãos en­carnados e desencarnados, que reverenciavam o companheiro recém-liberto do jugo opressor da matéria: eram espíritos, no corpo e fora dele, extremamente gratos a tudo que
haviam recebido de suas mãos, a vida inteira dedicadas à Caridade, nas mais fiel vivência do "amai­-vos uns aos outros". Mães e pais que, por ele haviam sido consolados em suas dores; filhos e filhas que pude­ram reatar o diálogo com os genitores saudosos, escre­vendo-lhes comoventes páginas do Outro Lado da Vida; famílias desvalidas com as quais repartira o pão; doen­tes que confortara agonizantes em seus leitos; religiosos de todas as crenças que, respeitosos, lhe agradeciam o esforço sobre-humano em prol da fé na imortalidade da alma...

Não registramos nas imediações, é bom que se diga, um só espírito que ousasse se aproximar com intenções infelizes. Os pensamentos de gratidão e as preces que lhe eram endereçadas, formavam um halo de luz protetor que tudo iluminava num raio de cinco quilômetros; po­rém essa luz amarelo-brilhante contrastava com a faixa de luz azulínea que se perdia entre as estrelas no firmamento.

A cena era grandiosa demais para ser descrita e desafiaria a inspiração do mais exímio gênio da pintura que tentasse retratá-la.
Uma música suave, cujos acor­des eu desconhecia, ecoava entre nós, sem que pudés­semos identificar de onde provinha, como se invisível coral de vozes infantis, volitando no espaço, tivesse sido treinado para aquela hora.

Espíritos mais simples que passavam rente comen­tavam:

— "Este é um dos últimos... Não sabemos quando a Terra será beneficiada novamente por um espírito de tal envergadura"; "Este, de fato, procurava viver o que pregava" "Quem nos valerá agora?";
"Durante muitos anos, ele matou a fome da minha família... "Lembro-me de que, certa vez, desesperado, com a idéia de suicí­dio na cabeça, eu o procurei e a minha vida mudou"; "Os seus livros me inspiraram a ser o que fui, livrando-me de uma existência medíocre"; "Quando minha avó
morreu, foi ele quem pagou seu enterro, pois, à época, éramos totalmente desprovidos de recursos"; "Fundei minha casa espírita sob a orientação de Chico Xavier, que recebeu para mim uma mensagem de incentivo e de apoio"; "Comigo, foi diferente: eu estava doente, de­senganado pela Medicina, ele me receitou um remédio de Homeopatia e fiquei bom"...

Os caravaneiros não cessavam de chegar, todos portando flâmulas e faixas com dizeres luminosos; creio sinceramente que, em nosso Plano, jamais houve uma recepção semelhante a um espírito que tivesse deixado o corpo, após finda a sua tarefa no mundo; com exceção do Cristo e de um ou outro luminar da Espiritualidade, ninguém houvera feito jus ao aparato espiritual que se organizara em torno do desenlace de Chico Xavier.

Com dificuldade, logrando adentrar o recinto do "Grupo Espírita da Prece", reparamos que uma comis­são de nobres espíritos, dispostos em semicírculo, todos trajando vestes luminescentes, permanecia, quanto nós mesmos, em expectativa. Odilon sussurrou-me ao ouvi­do:

— Inácio, estas são as entidades que trabalharam com ele na chamada "Coleção de André Luiz"; são os Mentores das obras que o nosso André reportou para o mundo, no desdobramento do Pentateuco Kardeciano:
Clarêncio, Aniceto, Calderaro, Áulus e tantos outros...

E aqueles que estão imediatamente atrás? — inda­guei.

— São alguns representantes da família do mé­dium e amigos fiéis de longa data.

— E onde estão Emmanuel, nosso Dr. Bezerra de Menezes e Eurípedes Barsanulfo? Porventura, ainda não chegaram?...

— Devem estar — respondeu — cuidando da organi­zação...

Ao lado do seu corpo inerte, nosso Chico, segundo a visão que tive, me parecia uma criança ressonando, tranqüila, no colo de um anjo transfigurado em mulher, fazendo-me recordar, de imediato, a imagem de "Pietà", a famosa escultura de Michelangelo.

— Quem é ela? — perguntei.

— Trata-se de D. Cidália, a sua segunda mãe...

— E D. Maria João de Deus?...

— Ao que estou informado — esclareceu Odilon —, encontra-se reencarnada no seio da própria família.

— E seu pai, o Sr. João Cândido?

— Está em processo de reencarnação, seguindo os passos da primeira esposa.

Adiantando-se, nosso Lilito indagou:

— Odilon, na sua opinião, por que o Chico está parecendo uma criança?

— Ele necessita se refazer, pois o seu desgaste, como não ignoramos, foi muito grande, mormente nos últimos anos da vida física; nosso Chico carece de se desligar completamente...

— Perderá, no entanto, a consciência de si?

— É evidente que não. O seu verdadeiro despertar acontecerá gradativamente, à medida em que se recupe­re da luta sem tréguas que travou... Aliás, a Espiritualidade Superior, nos últimos três anos,
vinha trabalhando para que a sua transição ocorresse sem traumas, tanto para a imensa família espírita, que o venera, quanto para ele próprio.

Inúmeras caravanas e representações continuavam chegando, formando extensas filas, que se postavam paralelas às filas organizadas pelos nossos irmãos encar­nados, a comparecerem ao velório para render a Chico Xavier merecidas homenagens.

Dezenas e dezenas de jovens formavam grupos especiais que vinham recebê-lo no limiar da Nova Vida, gratos por ter sido ele o seu instrumento de consolo aos familiares na Terra, quando se viram
compelidos à desencarnação...

A tarefa de Chico Xavier — explicou Odilon, emocionado — não tem fronteiras; raras vezes, a Espiritualidade conseguiu tamanho êxito no campo do intercâmbio mediúnico... No entanto a força que o sus­tentava nas dificuldades vinha de Cima, pois, caso con­trário, teria sucumbido às pressões daqueles que, encar­nados e desencarnados, se opõem ao Evangelho. Chico, por assim dizer, ocultou-se espiritualmente em um cor­po franzino e deu início ao seu trabalho, sem que  praticamente ninguém lhe desse crédito; quando as trevas o perceberam, já havia atravessado a faixa dos vinte de idade e em franco labor, tendo pronto o "Parnaso de Além-Túmulo", a obra inicial de sua profícua e excelen­te atividade psicográfica...

Estávamos todos profundamente emocionados. A multidão, dos Dois Lados da Vida, não parava de cres­cer e, assim como no Plano Físico os policiais cuida­vam da organização, na Dimensão Espiritual em que nos situávamos, Entidades diversas haviam sido encar­regadas de disciplinar a intensa movimentação, sem que nenhum de nós se sentisse encorajado a reclamar qual­quer privilégio com o propósito de uma maior aproxi­mação. Quase todos nos conservávamos em atitude de profundo silêncio e de reverência.

Os grupos de espíritos que haviam, ao longo de seus 75 anos de labor, trabalhado com o médium, com exceção, evidentemente, daqueles que já haviam reencarnado, se faziam representar pelos seus maiores expoentes no campo da Poesia e da Literatura.

Próxi­mas a Cidália, em cujos braços Chico Xavier descansava, à espera de que o cortejo fúnebre partisse conduzin­do os seus restos mortais, notei a presença de algumas entidades femininas que eu não soube identificar.

— Quem são? — perguntei a Odilon, que era um dos poucos dentre nós com plena liberdade de movi­mentar-se.

— Aquelas quatro primeiras, são as nossas irmãs Meimei, Maria Dolores, Scheilla e Auta de Souza; as demais são corações maternos agradecidos que, em uma ou outra oportunidade, se expressaram pela mediunidade psicográfica do nosso Chico.

— Quem estará na coordenação do evento? — in­sisti, ansioso por maiores esclarecimentos.

— O Dr. Bezerra de Menezes e Emmanuel, asses­sorados diretamente por José Xavier — respondeu.

— José Xavier?...

— Sim, o irmão do médium, que está conduzindo um grupo de espíritos amigos de Pedro Leopoldo e re­gião; quando Chico se transferiu para a cidade de Uberaba, em 1959, os seus vínculos afetivos com a sua terra natal não se desfizeram; os espíritas que constituí­ram o Centro Espírita "Luiz Gonzaga" sempre se senti­ram membros de uma única família.

— E aquele casal mais próximo que, de quando a quando, dialoga com Cidália?

— José Hermínio e D. Carmem Perácio; foram eles que iniciaram Chíco Xavier no conhecimento da Doutrina Espírita, doando-lhe exemplares de "O Livro dos Espíritos" e de "O Evangelho Segundo o Espiritis­mo"...


Pude perceber, com clareza, que os filamentos perispirituais que uniam o espírito recém-desencarnado ao corpo enrijecido, se enfraqueciam gradualmente; sem dúvida, o médium, assim que se lhe cerraram os olhos físicos, desprendeu-se da forma material, no entanto, devido à
necessidade de permanecer durante 48 horas exposto à visitação pública, conforme era seu desejo, exigia que o corpo, de certa forma, continuasse a rece­ber suplementos de princípio vital, evitando-se os cons­trangimentos da cadaverização. Embora aconchegado aos braços daquela que havia sido na Terra a sua segun­da mãe e grande benfeitora, o espírito Chico guardava relativa consciência de tudo...

As expectativas de quase todos, porém, se concen­travam sobre aquela faixa de luz azulínea, a qual, à medida que se abeirava a hora do sepultamento, se in­tensificava; tínhamos a impressão de que aquele cami­nho iluminado era a passagem para uma Dimensão Des­conhecida, para a qual, com certeza, Chico Xavier ha­veria de ser conduzido.

Dentro de poucos instantes, o silêncio se fez natu­ralmente maior e um venerável senhor, ladeado por Ir­mão José e Herculano Pires, este um dos vultos mais importantes da Doutrina nos últimos tempos, assomou discreta tribuna e começou a falar.

— Quem é? Perguntei, à meia-voz...

— Léon Denis — respondeu-me Odilon com um sussurro.

— "Meus irmãos — disse o inesquecível discípulo de Allan Kardec — eis que aqui nos encontramos reuni­dos, para receber de volta ao nosso convívio, aquele que, uma vez mais, cumpriu exemplarmente a missão que lhe foi confiada pelo Senhor de nossas vidas. Eleve­mos ao Infinito os
nossos pensamentos de gratidão e de reconhecimento, porquanto sabemos das dificuldades que o espírito que moureja na carne enfrenta para des­bravar caminhos à Verdade; o nosso amigo e mestre que, após longa e desgastante peleja, agora retorna à Pátria Espiritual, se constituiu num verdadeiro exemplo, não somente para os nossos irmãos encarnados, mas igualmente para os que necessitamos renascer no orbe e, por vezes, nos sentimos desencorajados... (...) Um ciclo se encerra, mas outro deve come­çar (...)"

Passados alguns instantes da alocução proferida por Léon Denis, perfumada aragem começou a soprar, balsamizando o ambiente. De onde será que provinha aquele suave perfume que, aos poucos, se intensificava, impregnando-nos o corpo espiritual? Tínhamos a im­pressão de que, caindo de Esferas Resplandecentes, aque­le orvalho celeste, constituído de diminutos flocos lumi­nosos, antecedia o momento em que o espírito Chico Xavier seria conduzido à ignota região
da Vida Sem Fim.

Quando o fenômeno a que tento me referir se fez mais evidente, algumas explosões começaram a ocorrer na extensa faixa de luz azulínea que, agora, ia mudando de tonalidade, como se um arco-íris se estivesse materi­alizando diante dos nossos olhos.

Gradativamente, cin­co entidades foram se fazendo visíveis para nós, tangibilizando-se no pequeno espaço que me parecia reproduzir produzir a abençoada estrebaria em Belém...

Os cinco espíritos, que não posso lhes dizer que tenham assumi­do forma propriamente humana, foram sendo identifi­cados por nós: eram Bezerra de Menezes, Emmanuel, Eurípedes Barsanulfo, Veneranda e Celina, a excelsa mensageira de Maria de Nazaré.

Diante da estupenda visão, todos sentimos ímpe­tos de nos ajoelharmos; muitos, efetivamente, se ajoe­lharam, com os olhos banhados de lágrimas.

Bezerra de Menezes, Emmanuel e Eurípedes Barsanulfo estavam, por assim dizer, mais humanizados, no entanto Veneranda e, especialmente, Celina, nos pareciam dois anjos alados, falenas divinas que se tivessem metamorfoseado apenas para que pudéssemos vê-las... Eu tinha
a impressão de estar participando de um sonho que transcendesse a mais fértil imaginação.

Adiantando-se aos demais companheiros, Veneranda, que o tempo todo pairava no ar, começou a orar com sentimento que a palavra não consegue tradu­zir:

— "Senhor da Vida — exorou, sensibilizando-nos pro­fundamente — aqui estamos para receber, de volta ao nosso convívio, um dos Vossos servidores mais fiéis que, após quase um século de lutas acerbas pela causa do Vosso Evangelho na Terra, regressa ao Grande Lar, com a consciência do dever cumprido.

Que as Vossas bên­çãos envolvam o espírito naturalmente exaurido, resti­tuindo-lhe as energias que se consumiram de todo por amor do Vosso Nome entre os homens, nossos irmãos! Que do seu extraordinário esforço não se perca, Mestre, uma única gota de suor, das que se misturaram às lágri­mas anônimas vertidas por ele no testemunho da Fé.

Que o trabalho de sua profícua existência no corpo físi­co continue a ser prodigiosa sementeira para as gera­ções do porvir, apontando o Caminho para quantos an­seiam por seguir os Vossos passos...

Senhor, os que tão-somente agora, depois de séculos e século de sombras, nos convencemos da Vossa magnanimidade, vos agra­decemos por não terdes consentido que o nosso irmão sucumbisse diante das provas e, em nada, se afastasse da trajetória que lhe traçaste no mundo — sabemos que, nos momentos mais difíceis, sem que nós mesmos pu­déssemos perceber, a Vossa mão o sustentava para que não tombasse sob o peso da cruz que lhe pusestes aos ombros... Nós vos louvamos por
terdes realizado nele a obra consagrada do Vosso amor, que, um dia, redimirá a Humanidade inteira.

E que, agora, ainda unidos ao espí­rito companheiro que soube transformar-se em exemplo de renúncia e de sacrifício, de desprendimento e de ab­negação, possamos dar seqüência à tarefa que
iniciastes há dois mil anos, da edificação do Reino de Deus sobre a face da Terra!...

Que a claridade sublime das Altas Esferas não nos faça ignorar os vales de sombras dos quais procedemos e nos quais acendestes, para sempre, a Vossa Luz... Que não nos seja lícito o descanso, en­quanto o orbe planetário, onde tantas vezes expiamos as nossas faltas, se transfigure em estrela de real grandeza, a fulgir na glória dos mundos redimidos.

Abençoai, Se­nhor, os nossos propósitos que são os Vossos e que, hoje e sempre, possamos  exaltar-Vos o Nome através de nossas vidas!..." 

Terminando de orar, Veneranda e Celina se aproxi­maram de Cidália, que continuava a aconchegar em seu materno coração o espírito que foi nosso Chico, o qual, de quando a quando, estampava cândido sorriso, como se fosse uma criança participando de um sonho bom do qual jamais
ousasse acordar.

O silêncio reinante era de tal ordem, que, aos nos­sos ouvidos, a voz inarticulada da Natureza nos parecia uma sinfonia; de minha parte, confesso-lhes que eu nunca tinha ouvido a música dos astros e nem podia imaginar que o próprio silêncio tivesse voz.

A faixa de luz azulínea que se transformara num arco-íris ainda se mostrava mais viva, e todos permane­cíamos na expectativa do que não sabíamos pudesse acontecer.

Direcionando os sentidos, quis ver, naquela hora, como os preparativos para o féretro estavam desenvol­vendo-se no Plano Físico e, justamente, quando começou a ser entoada a canção "Nossa Senhora" e os nos­sos irmãos começaram a movimentar-se, dando início ao cortejo, uma Luz indescritível, descendo por aquele leque iluminado que ligava a Terra ao Infinito — a faixa de luz que ali se instalara logo após ter sido armado o velório no "Grupo Espírita da Prece" —, uma Luz que, para mim, era muito superior à luz do próprio Sol e que me acionava a memória para a lembrança da visão que Paulo teve do Cristo, às portas de Damasco, repetiu com indefinível ternura:
 

— "Vinde a mim, todos os que andais em sofri­mento e vos achais carregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou man­so e humilde de coração, e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve".

Aquela Extraordinária Visão, que sequer povoava os meus sonhos mais remotos de espírito devedor, es­tendeu dois braços humanos reluzentes e, quando notei que o Chico em espírito se transferia dos braços de Cidália para aqueles Braços que o atraíam, digo-lhes que, desde quando fui beneficiado com o laurel da ra­zão, não tenho recordação de jamais ter chorado tan­to...

Aquela Luz, que se humanizava parcialmente para que pudéssemos vê-la, estreitou Chico Xavier ao peito e depositou-lhe um ósculo santo na fronte e, em seguida, partiu, levando-o consigo, despedindo-se com inesquecível sorriso dos que continuavam presos ao abismo, sentenciados pelo tribunal da consciência culpada.

Foi Odilon que, depois de muito tempo, conseguiu falar, comentando conosco:

— Eu sempre que lia as páginas do Velho Testamento, ficava intrigado e colocava em questão a narrati­va de que o profeta Elias fora conduzido ao céu por "um carro de fogo"... Agora sei que não se tratava de força de expressão ou algo semelhante.

(...)

Um grande vazio se fez após e, gradativamente, a faixa de luz foi se recolhendo de baixo para cima, à medida em que o cortejo celestial se retirava.

A praça em que nos havíamos reunido já se encon­trava praticamente vazia; diversos grupos, procedentes de várias regiões da Espiritualidade, haviam partido e, agora, os curiosos e desocupados de além-túmulo se aproximavam, como que para vasculhar os espólios do
concorrido velório...

Contrastando com a luz do corpo espiritual de eminentes entidades, esses outros nossos irmãos se mostravam opacos em seu novo veículo de expressão, dando-me a impressão de que, embora  desencarnados, ainda não tinham logrado completa emancipação; muitos caminhavam sem qualquer desenvoltu­ra, qual se fossem doentes com dificuldade para mudar o passo...

Identificando-nos na condição de adeptos do Espi­ritismo e amigos de Chico Xavier, começamos a ser abordados por aquelas entidades infelizes que, aos meus olhos, se assemelhavam a sobreviventes onde houvesse sido travada intensa batalha. A grande maioria exibia as vestes em farrapos e, além da obscuridade espiritual à qual já me referi, deixavam exalar de si quase insuportá­vel odor...

— Por favor, auxiliem-nos! — disse-nos um deles, adiantando-se aos demais —Estamos convencidos de que, realmente, o mal não compensa... O que vimos acontecer hoje, aqui...

Olhando-me, significativamente, Odilon comentou:

— Quantas bênçãos a vida e a suposta morte de um verdadeiro homem de bem pode espalhar! Quantos não estarão sendo motivados à renovação íntima, ante o episódio da desencarnação do nosso Chico! ... Ele que, no corpo, descerrou caminhos para tanta gente, ao dei­xar a vestimenta física, prossegue orientando com os seus exemplos os que se desnortearam além da morte.

Faz-me recordar o que disse Jesus, no capítulo 12, versículo 24, das anotações de João: "Se o grão de tri­go, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto"...


UMA VISÃO DO LIVRE ARBÍTRIO DO BUDISMO







UMA VISÃO DO LIVRE ARBÍTRIO DO BUDISMO



Além do Determinismo e do Indeterminismo
Texto de Alan Wallace
Determinismo e Indeterminismo, Antigo e Moderno
A diversidade dos conceitos Indianos em relação à causalidade, na época de Buda era típica do pluralismo filosófico mais amplo que marcou esta sociedade, tanto quanto o nosso mundo hoje, e as respostas novas do Buda àqueles conceitos, permanecem sempre intelectualmente desafiadoras e pragmaticamente estimulantes. Então, como agora, os filósofos tendiam a cair em um ou dois campos garais, do determinismo e do indeterminismo. Entre as primeiras, alguns declaravam que todas as experiências agradáveis, desagradáveis ou neutras, se devem ou ao Karma passado (pubbe kata-hetu), ou à vontade de Deus (Issara-nimmana-hetu). Os Ajivikas mantinham a doutrina fatalista que todas as ações são pré-determinadas pela força externa do destino (niyati), sobre as quais as pessoas não têm controle.
Esta visão coincide rigorosamente com a visão determinista moderna de que há a qualquer instante, exatamente um futuro possível fisicamente. Isto implica, por exemplo, que a precisa condição do universo, um segundo após o Big Bang casualmente bastou para produzir o assassinato de John F. Kennedy, em 1963. Buda rejeitou todas estas visões fatalistas em relação à ação e experiência humana.
Outras antigas escolas filosóficas Indianas rejeitaram o determinismo em favor da visão de que todas as experiências ocorrem como resultado do puro acaso, sem causas ou condições anteriores (ahetu-appaccaya). Em alguns aspectos, esta visão se confronta com a de alguns partidários contemporâneos da doutrina do livre arbítrio que argumentam que o indeterminismo demonstrado pela mecânica quântica ao nível sub-atômico, se transfere para o mundo cotidiano da experiência humana sob várias condições especificáveis. Para que os seres humanos sejam a fonte primordial de nossas decisões, de modo que sejamos verdadeira e moralmente responsáveis, eles insistem, não pode haver quaisquer influências anteriores que sejam capazes de determinar as nossas ações subseqüentes.
Em resposta a todas as visões acima, Buda rejeitou com bases pragmáticas, qualquer teoria que enfraquecesse o senso da responsabilidade moral. Por um lado, ele rejeitou o determinismo como "inércia" sustentadora (akiriya) - se alguém não é responsável pelas suas ações, a vontade de agir de um modo saudável, e não de um modo não benéfico, é reprimida. Por outro lado, ele rejeitou o indeterminismo quando declara que todas as experiências e eventos surgem devido ao puro acaso, sem depender de quaisquer causas ou condição (ahetu-appaccaya).
Além disto, ele concluiu com bases empíricas e racionais que não há eu autônomo que exista à parte, e controle o corpo e a mente, e ele igualmente negou a existência de tal eu entre os agregados psicológicos. Ao tomar esta posição, ele refutou todas as noções do eu como uma causa (motivo) inalterada, como um agente que causa determinados eventos, sem que nada o leve a tomar as suas decisões. Assim, o sentido de que cada um de nós é um sujeito autônomo, não físico que exercita o controle fundamental sobre o corpo e a mente sem ser influenciado por condições anteriores físicas ou psicológicas, é uma ilusão.
Vontade e Ação no Budismo Inicial
À primeira vista, esta posição Budista pode parecer idêntica a de determinados cientistas cognitivos contemporâneos e filósofos da mente. Por exemplo, neste livro "A Ilusão da Vontade Consciente", o psicólogo Daniel M. Wegner escreve: "Parece com cada um de nós que temos vontade consciente. Parece que temos eus. Parece que temos mentes. Parece que somos agentes. Parece que causamos o que fazemos... é sensato e basicamente certo chamar a tudo isto de ilusão." Em lugar algum do cérebro, os neurocientistas encontram qualquer centro de controle que pudesse servir como o correlato neural de um eu autônomo, nem encontram qualquer evidência de um eu independente que influencie as funções cerebrais. Ao contrário, o cérebro parece funcionar de acordo com os seus próprios mecanismos internos, sem nenhum eu independente agindo como um rei, presidindo, governando e avaliando as atividades do cérebro. De acordo com esta visão materialista, todas as influências causais nos processos mentais, ocorrem no complexo maquinismo do cérebro, além do âmbito da consciência introspectiva.
Mas estas aparentes semelhanças ocultam incompatibilidades fundamentais entre o Budismo e o materialismo científico. Considerando que muitos materialistas acreditam que as atividades do cérebro precedem e geram todos os processos mentais e que aqueles próprios processos consistem de atividade cerebral, Buda declarou: "Todos os fenômenos são precedidos pela mente, emitidos da mente, e consistem da mente." Basicamente a esta ênfase Budista, da prioridade da mente, em relação ao comportamento, está o papel do fator mental da vontade, ou propósito (cetana), que determina quais ações têm conseqüências morais. Realmente, Buda comparou virtualmente a vontade com o Karma, quando ele declarou: "É a vontade, ó monges, que eu chamo de Karma; tendo desejado, se age através do corpo, da palavra ou da mente."
Somente as ações voluntárias produzem resultados Kármicos, e a magnitude das conseqüências morais das ações de alguém, corresponde diretamente ao grau do equilíbrio mental, da inteligência e da compreensão. Assim, as conseqüências morais das ações de uma pessoa que esteja intoxicada (embriagada), perturbada, ou com lesão cerebral, são relativamente leves, enquanto aquelas de uma pessoa de mente sã e com clara compreensão, são relativamente pesadas. Isto corresponde rigorosamente aos princípios modernos da jurisprudência. Além disto, é incorreto pensar que o Karma anterior determina todas as experiências e sentimentos de alguém. Embora todos os sentimentos que surgem junto com a consciência inicial dos estímulos sensoriais, sejam o resultado do Karma passado, os sentimentos que surgem em seguida a tais estímulos, não são predeterminados pelo Karma passado, mas são o resultado do Karma recente, associados ao modo que se responde àqueles estímulos. E assim, os atos da vontade são condicionados tanto por influências anteriores, assim como por outros fatores, tais como a qualidade da consciência, que sejam simultâneos com ela. Neste sentido, o Budismo defende uma meio do livre arbítrio, à medida que se possa refletir nas opções da pessoa e decidir o melhor curso de ação em termos de sua conveniência moral.
Determinismo e Responsabilidade Moral
Alguns cientistas e filósofos contemporâneos afirmam que o determinismo - definido como a visão de que há em qualquer instante exatamente um possível futuro - é compatível com a responsabilidade moral. Daniel Wegner, por exemplo, argumenta que as nossas ações são completamente determinadas pela atividade cerebral, anterior à experiência consciente de tomar decisões, de modo que a consciência não faça nada realmente. Por esta razão, a vontade consciente é uma ilusão, mas é, contudo, o guia da pessoa para a sua própria responsabilidade moral pela ação, e a ação moral é absolutamente real. Mas ele deixa de fornecer qualquer explicação convincente de como algo que é uma ilusão e não faz nada, possa ser responsável pela ação moral. Deveria também ser notado que em sua premissa fundamental de que a vontade consciente é um epifenômeno, a ilusão ineficaz foi científica e filosoficamente mostrada como inconclusiva.
O filósofo Daniel C. Dennett assume uma posição virtualmente idêntica, e os seus argumentos se defrontam com este mesmo dilema fundamental. Por um lado, ele declara que cada ser humano, nada mais é do que um conjunto de cem trilhões de células, cada uma delas, um mecanismo cuidadoso, um micro-robô basicamente autônomo, funcionando em estrito acordo com as leis da física e da biologia. Por outro lado, ele escreve: "A liberdade Humana não é uma ilusão; é um fenômeno objetivo, distinto de todas as outras condições biológicas e encontradas em apenas uma espécie: nós. Em uma série de argumentos, elaborada, porém fundamentalmente plausível, ele tenta afirmar a existência de "agentes humanos autônomos", que exercitam o livre arbítrio como a sua habilidade de controlar a ação, sempre que não há restrições, coerções, ou compulsões que limitem o seu comportamento. Entretanto, em lugar algum ele fornece qualquer argumento atrativo para a existência de um agente humano, ou entre, ou à parte dos robôs atentos que criam totalmente um organismo humano.
Aqueles que argumentam uma "compatibilidade" entre o determinismo e a responsabilidade moral, parecem ser movidos por motivos independentes. Intelectualmente, eles se persuadiram que a totalidade da existência humana, e até a realidade como um todo, pode ser inteiramente explicada em termos de categorias humanas da física e da biologia.
Esta é a base para o seu determinismo. Mas eles sentem também uma imperiosidade psicológica em afirmar a responsabilidade moral, sem a qual a civilização humana é virtualmente inconcebível.
Presos nos tentáculos deste dilema, eles são forçados a introduzir ilegitimamente, a moralidade e o propósito nas atividades deterministas dos átomos e das células, o que é injustificado por tudo o que atualmente conhecemos de física e biologia. Este enigma faz a má ciência e a má filosofia.
Como notado anteriormente, de acordo com o determinismo materialista, baseado na física clássica, a condição precisa do universo logo após o Big Bang, bastou para produzir o assassinato de John F. Kennedy, em 1963, o que implica que Lee Harvey Oswald era uma engrenagem passiva no maquinismo determinista do mundo físico. Desde que as suas ações foram predestinadas bilhões de anos antes que ele as cometesse, é absurdo falar dele como tendo qualquer tipo de livre arbítrio, e é irracional afirmar que ele era moralmente responsável por suas ações.
Alguns estudiosos Budistas contemporâneos, enquanto evitam o materialismo, defendem a compatibilidade entre o determinismo e a responsabilidade moral, citando o princípio Budista: "Quando isto existe, isto vem a ser, com o aparecimento disto, isto surge." Se o universo é determinista, de acordo com a causalidade puramente física (materialismo), ou de acordo com a causalidade mente-matéria (Budismo), é ainda determinista, implicando que o presente é completamente condicionado e determinado pelo passado. Se isto é verdade, então Lee Harvey Oswald não tinha mais uma escolha de matar ou não matar John F. Kennedy no mundo, de acordo com o Budismo, do que ele tinha no mundo de acordo com o materialismo. Se a qualquer instante há exatamente um futuro fisicamente possível, como o determinismo mantém, então o presente é absolutamente predeterminado pelo passado. Isto não oferece nenhum espaço para qualquer tipo de liberdade ou responsabilidade moral.
Como notado anteriormente, Buda rejeitou qualquer teoria - seja determinista ou indeterminista - que enfraqueça nosso sentido de responsabilidade moral e a nossa inspiração para abandonar os vícios e cultivar a virtude. As relações causais entre as ações e as suas conseqüências morais, são tão complexas e sutis, que elas não podem ser plenamente compreendidas pela mente conceitual. Assim, é vital não se imobilizar pela falta atual de compreensão decisiva da análise racional científica ou filosófica ao afirmar a existência da responsabilidade moral. A coisa importante é reconhecer primeiro aqui e agora, os inúmeros modos nos quais não somos livres em fazer escolhas sábias e seguir cursos de ação que sejam verdadeiramente benéficos ao nosso próprio bem estar e ao de outros, e então nos devotarmos ao cultivo de tal liberdade.
O Ideal Budista da Liberdade
Considerando uma definição moderna de liberdade, como a capacidade de conquistar o que é de valor em uma série de circunstâncias, a tradição Budista enfatiza claramente que os seres sensíveis comuns não são livres, pois somos constrangidos por aflições mentais, tais como o desejo ardente, a hostilidade e a desilusão; e, à medida que conduzimos as nossas vidas sob o domínio destas aflições, nós permanecemos em sujeição de seu sofrimento resultante. Mas Buda colocou a hipótese verdadeiramente surpreendente de que o sofrimento e as suas causas internas, não são intrínsicas à mente, pois em cada ser existe uma dimensão "muito brilhante" (pabhassaram) de consciência que, ainda que velada por violações (profanações) casuais, pode ser revelada através da prática espiritual.
Os comentários do Budista Theravada, identificam esta mente brilhante como " a razão de se tornar" naturalmente pura (bhavanga), o estado latente da mente que não está incluído entre os seis modos da consciência, isto é, os cinco sentidos físicos e então a consciência mental comum. A dimensão da consciência se manifesta no sono sem sonhos e na morte, e durante o estado desperto que a mente reverte momentaneamente a ela entre os períodos de engajamento com os seus objetos de cognição. Sob circunstâncias normais, geralmente não se tem um reconhecimento claro deste estado relativo de consciência, mas ele pode ser apreendido vivamente com a meditação, com a atenção estável e muito focada (samadhi), no qual a consciência é afastada de todos os objetos, sensoriais e mentais.
Esta mente brilhante pode alternativamente ser compreendida como o estado incondicionado da consciência que está presente após um arhat, aquele que atingiu o nirvana, parte, para nunca mais renascer. Tal consciência que transcende os cinco agregados psicológicos, é considerada não manifesta (anidassanam), eterna e incondicionada. Desde que ela é incriada - não criada recentemente por causas anteriores - e não é a consciência de alguém ou de algo, a não ser de si mesma, ela já deve estar presente em cada ser sensitivo, antes da realização do nirvana. Este reino da consciência está além do âmbito da mente conceitual, assim a sua possível influência nas mentes de seres sensitivos comuns é inimaginável.
Tal mente pura e transcendente, parece ser semelhante à natureza de Buda (buddha-dhatu), apresentado no Budismo Mahayana e à consciência pura (vidya rig pa), ensinada na Grande Perfeição. Esta dimensão primordial da consciência é considerada como a fonte mais profunda de nosso anseio pela felicidade e liberação, e isto pode ser a principal base da liberdade para todos os seres. Mas desde que a sua natureza transcende o domínio da mente racional, conceitual, ela não se presta a uma análise racional, e o seu modo de impactar a mente e o resto do mundo natural, do mesmo modo  se encontra além do reino da filosofia. Ela pode ser conhecida diretamente através da consciência não dual, mas não pode ser um objeto do intelecto.
O caminho da prática espiritual pode ser ligado ao processo de refinar o minério de ouro que está contaminado por impurezas. O primeiro passo neste caminho é cultivar um modo de vida saudável, evitando o comportamento que seja prejudicial ao bem estar próprio e dos outros. Nesta base da ética, se procede a equilibrar a mente através do cultivo da atenção focalizada, pois, como o Indiano Bodhisattva Santideva advertiu: "uma pessoa cuja mente é distraída vive entre as garras das aflições mentais". Quando a mente está sujeita aos desequilíbrios da atenção, tais como a lassidão e a excitação, é como se o sistema imunológico e psicológico de alguém, estivesse debilitado, e assim todos os tipos de problemas mentais podem facilmente oprimi-lo.
O cultivo da atenção focalizada tem um significado direto e importante na moralidade e na liberdade da vontade. William James declarou em relação a isto: "No que um ato moral consiste quando reduzido a sua forma mais simples e elementar?"... ele consiste no esforço da atenção pelo qual nós nos apegamos a uma idéia, apesar de que este esforço de atenção seria expulso da mente por outras tendências psicológicas que estão lá". E  o filósofo Francês Charles Renouvier, muito admirado por James, definiu o livre arbítrio como o suporte de um pensamento, porque se escolhe quando se poderia ter outros pensamentos.
Com o desenvolvimento da atenção sustentada, ativa, a consciência pode estar introspectivamente focalizada nos próprios sentimentos, desejos, pensamentos e intenções, enquanto elessurgem de momento a momento. Como o Indiano Nagasena ensinou ao Rei Milinda, a prática Budista da atenção requer dirigir a atenção para tendências benéficas e não benéficas, e as reconhecendo como tais, de modo que se possa cultivar as primeiras e rejeitar as últimas. Tal consciência discernente, metacognitiva, permite a possibilidade de escolher livremente se permite ou não um desejo que conduza ou permita uma intenção que resulte em ação verbal ou física. Resumindo, a liberdade da vontade depende da habilidade de reconhecer os vários impulsos que surgem involuntariamente na mente e escolher entre eles, aceitar ou rejeitar.
Sem tal monitoramento interno dos estados e processos mentais, a mente cai sob o domínio do condicionamento prejudicial, habitual, com a atenção se focalizando compulsivamente em fenômenos atrativos (subha-nimitta), por meio disto, reforçando o desejo ardente, e em fenômenos desagradáveis (patigha-nimitta), por meio disto reforçando a hostilidade. Tal atenção mal orientada está também propensa a levar alguém a perceber como permanente o que é impermanente, como satisfatório o que é insatisfatório, e como um eu, o que é não eu. Para superar tais modos ilusórios de perceber a realidade, deve-se acrescentar ao cultivo da quietude meditativa (samatha), o desenvolvimento do insight (vipassana), através da aplicação rigorosa da atenção (satipatthana) ao corpo, aos sentimentos, à mente e aos fenômenos. Somente através da unificação da quietude meditativa e do insight, se pode adquirir completa liberdade das aflições mentais e do seu sofrimento resultante, revelando assim a pureza inata da mente brilhante.
O Caminho do Meio Além do Determinismo e do Indeterminismo
Deve-se devotar a si mesmo ao caminho da liberdade do sofrimento e suas causas, sem saber se se pode realmente exercitar a liberdade da vontade que não esteja totalmente determinada por circunstâncias anteriores. Entretanto, pode ser útil ter uma hipótese operacional para o livre arbítrio ser realizado. Um dos principais pontos intrigantes para qualquer afirmação Budista do livre arbítrio é a natureza do eu, ou agente, que o possui. Nós já notamos que nenhum eu autônomo, controlador, pode ser encontrado ou entre ou à parte dos processos dinâmicos e constituintes do corpo e da mente; e esta é a base para a afirmação Budista do "não eu".
O mesmo tipo de análise que é aplicado ao eu pode ser igualmente aplicado a todos os outros fenômenos. Por exemplo, Buda afirmou que uma carruagem, como o eu, não existe como uma coisa substancial, independente dos seus componentes individuais. Ele não é equivalente a qualquer uma de suas partes individuais, nem a coleção inteira destas partes, constitui uma carruagem. O termo carruagem é algo designado  a uma reunião de partes, nenhuma das quais, ou individualmente ou coletivamente, é uma carruagem. A carruagem vem à existência somente quando o rótulo carruagem é designado com base destas partes. Do mesmo modo, o termo EU é designado do corpo e da mente, o que não é, por si mesmos, um verdadeiro eu. "EU" vem à existência somente quando eu sou conceitualmente designado como tal. Quando a maior parte de nós usa estes conceitos e convenções, incluindo as palavras EU e MEU, nós compreendemos estes referentes destes rótulos como sendo reais, independentes de nossas projeções conceituais; e esta é a parte ilusória para todas as aflições mentais, tais como o desejo e a hostilidade. Aqueles que estão livres da ilusão ainda usam estes conceitos e palavras, mas eles não são enganados por eles.
Tal análise ontológica pode ser aplicada ao corpo e à mente e todas as suas  partes constituintes, do mesmo modo que é aplicada ao eu, de modo que o eu não é menos real do que qualquer outro fenômeno. Portanto, assim como podemos falar significativamente de uma carruagem realizando determinadas funções, assim podemos nos referir ao eu como um agente que toma decisões e se engaja em atividades voluntárias. Mas o desafio do determinismo permanece: Se todas as decisões e ações no momento presente são determinadas completamente por causas e condições anteriores - sejam elas físicas ou mentais - como pode qualquer tipo de livre arbítrio ser pressuposto?
Como eu propus anteriormente, a definição de determinismo não permite tal liberdade. O fatalismo é a implicação inevitável do determinismo, tão certamente como eventos posteriores são inevitavelmente determinados por condições anteriores de acordo com o determinismo. Por outro lado, enquanto alguns filósofos observam o indeterminismo da física quântica como uma saída do fatalismo, é difícil ver como esta estratégia permite uma cena clara e coerente de um agente humano, exercitando o livre arbítrio. A maior parte das interpretações, tanto de determinismo, quanto do indeterminismo, está baseada em hipóteses do realismo metafísico, isto é, que o mundo consiste de objetos independentes da mente; há exatamente uma descrição verdadeira e completa do modo que é o mundo; e a verdade envolve algum tipo de correspondência entre o mundo independentemente existente e uma descrição dele.
O Caminho do Meio (Madhyamaka), proposto por Nagarjuna, constitui uma rejeição expressa da reificação (atitude que consiste em tratar conceitos abstratos como se fossem reais ou objetivos), do tempo e da causalidade, que forma a base da maior parte das versões do realismo metafísico. Todos os fenômenos causamente condicionados surgem de acordo com um processo de criação dependente (pratitya-samutpada), em dependência de três fatores: 1 - causas anteriores, 2 - suas próprias partes e atributos constituintes, e 3 - designação conceitual. Uma carruagem, por exemplo, surge em dependência de 1 - dos materiais que foram usados para fazê-la e do trabalho do carpinteiro, ao construí-la; 2 - de seus componentes individuais, e 3 - da designação conceitual de "carruagem' que é imputada a esta reunião de partes. O primeiro modo de dependência, requer causas e condições anteriores, resultando em um produto subseqüente. A dependência da carruagem de suas partes, é simultânea: o todo e as partes existem simultaneamente. E a carruagem como uma entidade designada, vem à existência simultaneamente com a sua designação conceitual como tal.
Para todos os fenômenos, a base da designação nunca é idêntica ao objeto que está imputado nesta base. Para usar o mesmo exemplo, uma carruagem é formada de seus chassis, rodas, eixos e cabo, mas nenhuma destas partes - seja individualmente ou coletivamente - constitui uma carruagem. A carruagem como um todo vem à existência simultaneamente com a imputação deste rótulo nestas partes, mas elas poderiam ter sido designadas de outro modo. O que isto implica é que as entidades que compõem o mundo em que vivemos, surgem em dependência de nossas designações conceituais, e aquelas designações são predeterminadas por causas e condições anteriores. Há liberdade no momento presente de visualizar o mundo de acordo com diferentes estruturas conceituais, e é onde o livre arbítrio pode entrar em nossa experiência. Ao mudarmos o nosso modo de criar os fenômenos (manifestações) e dar sentido a eles, dentro de nossa estrutura cognitiva, nós alteramos a natureza do mundo, como ele surge de momento a momento, relativo ao nosso modo de percebê-lo.
A relatividade de todos os fenômenos com respeito à estrutura de referência cognitiva  dos quais eles são vivenciados, é colocada em uso em muitas práticas Budistas, a fim de superar as aflições mentais e cultivar estados mentais e comportamento sadios. O gênero do Budista Tibetano de "treinamento da mente" (blo sbyong), é explicitamente designado para ajudar a transformar todas as circunstâncias, venturosas e adversas, de modo que elas surjam como auxílios para o crescimento e a maturação espiritual. Ao designar conceitualmente os eventos de modos que apóiem mais a virtude do que as aflições mentais habituais, se altera o mundo em que se vive; e isto constitui uma liberdade fundamental da escolha.
De acordo com o Caminho do Meio, mesmo o próprio tempo não tem nenhuma natureza inerente por si mesmo, independente de designação conceitual. Enquanto os eventos passados certamente influenciam o presente, o modo com que agora designamos o passado, determina também como ele surge para nós, relativo a nossa presente estrutura de referência cognitiva. Obviamente, há uma assimetria entre o passado e o presente, de acordo com o Budismo, assim como a física moderna. Nós podemos pensar como percebemos um pedaço de fruta podre, mas isto não reverterá o processo de decomposição. Mais geralmente, nós não podemos mudar o passado, pois ele existe independentemente de nossos modos de percepção e concepção. Mas nós podemos mudá-lo, relativo as nossas estruturas cognitivas de referência, e de acordo com o Caminho do Meio, não há passado, presente ou futuro, independente de tais estruturas de referência. E assim o passado pode nos causar um impacto de inúmeros modos, dependendo da maneira na qual nós o designamos conceitualmente no presente. Ao designarmos os fenômenos que se originam do passado de modos diferentes, a natureza dos eventos passados, muda correspondentemente, relacionada a estes modos atuais de designação.
Evocando uma analogia na física moderna, o físico Eugene Wigner, comentou: "Nós não conhecemos qualquer fenômeno, no qual um sujeito seja influenciado por outro sem exercer uma influência neste". Ao concretizarmos o tempo, nós assumimos que o passado influencia o presente, mas não é influenciado pelo presente; e que o presente influencia o futuro, mas não é influenciado por ele. Tal influência unilateral vai contra a natureza da atual compreensão científica do mundo físico. A visão de Madhyamaka nega a existência inerente de todos os três tempos, apoiando a visão de que todos eles podem influenciar uns aos outros, relativo à estrutura de referência da qual eles são designados.
O físico John Archibald Wheeler explicou este princípio em termos de física quântica: "É errado pensar neste passado como "já existente", em todos os detalhes. O "passado" é teoria. O passado não tem existência, exceto quando registrado no presente. Ao decidirmos que questões o nosso equipamento de registros quânticos colocará no presente, nós temos uma escolha incontestável quanto ao que temos o direito de dizer sobre o passado". Por exemplo, os sistemas de medição usados pelos cosmólogos aqui e agora, desempenham um papel crucial ao realizar o que parece ter acontecido na evolução inicial do universo. Ele conclui: "Útil como é, sob circunstâncias comuns, dizer que o mundo existe "lá fora", independente de nós, esta visão não pode mais ser sustentada. Há um sentido estranho no qual este é um "universo de participação"".
Mais recentemente, os físicos Stephen W. Hawking e Thomas Hertog propuseram que não há absolutamente nenhuma história objetiva do universo como ele existe independentemente de todos os sistemas de avaliação (medição) e modos de investigação conceitual. Ao invés disto, há muitas histórias possíveis, entre as quais os cientistas selecionam uma ou mais, baseadas em seus métodos específicos de investigação. De acordo com Hawking, cada versão possível do universo, existe simultaneamente em um estado de superposição quântica - mais como uma série de possibilidades do que como realidades concretas. Quando fazemos uma avaliação, nós selecionamos deste âmbito de possibilidades, um subconjunto de histórias que compartilhem as características específicas avaliadas. Para relacionar isto com o Caminho do Meio: Esta é uma expressão de nossa liberdade, escolher as bases de designação, nas quais podemos novamente escolher livremente, designar uma história do universo como o concebemos, baseados neste subconjunto de histórias. Deste modo, podemos exercitar o nosso livre arbítrio, não somente para estabelecer o nosso passado, mas também para estruturar o nosso presente e  lançar as sementes de nosso futuro.
A natureza vazia ou não inerente do tempo, é também incorporada na prática Vajrayana Budista, na qual se "assume a realização como o caminho" (bras bu lam 'khyer). Isto significa que, enquanto ainda se é um ser sensitivo não iluminado, se cultiva o "orgulho divino" (lha'i nga rgyal) de se considerar como o Buda, com base no Buda que se tornará no futuro. Do mesmo modo, se desenvolve a "percepção pura" (dag snang) de perceber todo o meio e todos os seus habitantes, como manifestações da consciência iluminada (dharmakaya), que é uma emulação (imitação) da percepção pura de um Buda. Deste modo, se retrata o poder transformador da iluminação futura no momento presente, com a compreensão de que o futuro não é inerentemente real e separado do presente. Com tal prática, baseada em uma compreensão do vazio e da natureza do Buda de todos os seres, se está livre para possibilitar o futuro de influenciar o presente.
Outro modo de interpretar o cultivo do orgulho divino é identificar a natureza do próprio Buda, ou a consciência pura, como a base da designação para a própria identidade de alguém aqui e agora. As bases da designação da percepção comum da personalidade estão no corpo e mente atuais. Quando se refere a si mesmo como tendo vidas passadas e futuras, a base da designação para a identidade de alguém é a consciência, a qual, de acordo com a Grande Perfeição, proporciona a continuidade de uma vida para a seguinte. Quando se assume a identidade de um Buda, como na prática do orgulho divino, a base da designação para esta percepção do eu, é a própria natureza eterna do Buda. Na prática da Grande Perfeição, se baseia não conceitualmente nesta consciência pura, eterna, permitindo que as ações surjam espontaneamente e facilmente, estimuladas pela interação da própria sabedoria intuitiva e pelas necessidades dos seres sensitivos de momento a momento. Deste modo, se realiza um tipo de liberdade que transcende as demarcações do passado, presente e futuro. Como vimos, Buda rejeitava os extremos filosóficos, tanto do Determinismo quanto do Indeterminismo, e desencorajava os seus seguidores de aceitar qualquer percepção que pudesse debilitar a inspiração deles de se devotarem a uma vida ética, na busca da liberação. Em termos pragmáticos, como seres sensitivos comuns, nós não temos o livre arbítrio para alcançar o que é de valor dentro de nosso âmbito de circunstâncias, à medida que as nossas mentes são dominadas por aflições mentais. Mas Buda declarou que estas fontes de dependência não são inerentes a nossa existência, que elas podem ser dispersadas através da prática espiritual sustentada e hábil. O Caminho do Meio mostra como o livre arbítrio pode operar dentro do vínculo das relações causais através do tempo; os ensinamentos da natureza de Buda revelam a fonte primordial de nossa liberdade, e a tradição Vajrayana, incluindo a Grande Perfeição, demonstra como a liberdade implícita nos ensinamentos de como o Caminho do Meio e a natureza de Buda podem ser colocados plenamente em uso, na realização rápida (imediata) da liberação e da iluminação.

Tradução: Regina Drumond - reginamadrumond@yahoo.com.br

VOCÊS LEMBRAM DESTE CONVITE???



O CHAMADO MÍTICO


Faz um tempo, um grande concílio galáctico foi convocado e um chamado mítico foi emitido aos inumeráveis seres de luz: os meninos do Sol, os anjos alados, os mensageiros do Sol, os guerreiros do arco-íris e outros seres luminosos de muitos sistemas estelares.

No momento da reunião, O AMOR DAS GALÁXIAS GIRATÓRIAS, O GRANDE ESPÍRITO, entrou enchendo de graça com sua luz celestial e com as seguintes palavras: ESTÃO CONVIDADOS A ENCARNAR EM UM MUNDO, ONDE UMA GRANDE TRANSFORMAÇÃO TOMARÁ LUGAR. Vocês, que responderem a este chamado, irão a um lugar de evolução planetária, onde as ilusões do temor e da separação são fortes mestres. Chamo aqueles com o dom e talento necessários para que lá atuem como meus emissários, para elevar e transformar as freqüências do PLANETA TERRA, simplesmente incorporando e ancorando a presença do amor! Nesse mito vocês serão os criadores de uma nova realidade, a realidade da OITAVA DOURADA.


E o AMOR das Galáxias Giratórias - O GRANDE ESPÍRITO - continuou: Em outras viagens cada um de vocês comprovou ser um navegante intuitivo, capaz de despertar suas  consciências e alinhar seu coração ao impulso do AMOR PURO e do SERVIÇO COMPASSIVO. Como mensageiros do Sol e portadores da tocha, vocês demonstraram que manterão a luz no alto, e, assim, os convido a encarnar massivamente entre as tribos da Terra para ajudar a GAIA e todos os seus filhos na sua transformação. Esta é a parte do plano em que vocês serão velados pelo esquecimento. Contudo lembrem-se, por enquanto, de que o sentimento da inocência infantil e o da confiança chegarão a ser os acionadores harmônicos neste ciclo de começo para a Terra. Encarnarão estratégica e seguidamente em algumas áreas vibracionais mais densas do planeta. Para alguns, essa ilusão de separação do amor poderá criar sentimentos de desolação, falta de apoio e alienação, mas, reconhecendo SUA HUMANIDADE, SEU AMOR TRANSFORMARÁ AS PROFUNDEZAS DA DUALIDADE E SUA LUZ ANIMARÁ A MUITOS.


Sua participação nesse desafio é puramente voluntária, porém essa mudança transformadora sobre a Terra é extraordinária e preciosa. Se vocês chegarem a aceitar essa missão, terão oportunidade de catalizar e sintetizar tudo o que alcançaram durante muitas encarnações, recebendo um extraordinário oferecimento de um SALTO QUÂNTICO de suas consciências. É importante, para vocês, escolher como dançar com a Terra Gaia e seus filhos, enquanto ela completa sua cerimônia de luz.


De tal modo falou o CRIADOR À LUZ DAS GALÁXIAS GIRATÓRIAS. E foi assim que os seres luminosos, que formaram as inúmeras alianças, federações e concílio dos fiéis das estrelas, escolheram encarnar no planeta Terra para ajudar neste crucial evento: O DESPERTAR DO SONO PLANETÁRIO. Foi elaborado um processo de proteção do plano, para despertar a esses seres, da ilusão da separação e do véu do esquecimento, que é tão comum sobre a Terra.


Os seres luminosos que viajaram para ajudar a GAIA concordaram em AVIVAR uns aos outros a lembrança. Assim, essas sementes estelares deixaram códigos em várias formas, como sons, cores, luzes, imagens, palavras e símbolos, uma ressonância vibracional, que as ajudaria a recordar seu compromisso com a luz. Ficou estabelecido que essas chaves codificadas apareceriam em todas as partes: na arte e na música vibracionária, em olhares penetrantes, em conversações e sentimentos, tudo criando um profundo desejo de despertar e chegar a ser A ENCARNAÇÃO DO AMOR.


Assim, vocês, os filhos do Sol, estão agora sendo banhados com a água da recordação, preparados, como guerreiros do arco-íris, para completar a promessa do novo e antigo mito, simplesmente assegurando a presença do AMOR NA TERRA. Sua escolha amorosa descansará no manto dos deuses, enviando ondas de cura e de amor, pelo corpo receptivo de Gaia.


E enquanto despertam neste tempo, seus dons despertarão e habilitarão a outros. Utilizando as ferramentas do riso, do canto, da dança, da alegria, do gozo, da confiança e do amor, vocês estão criando uma profunda onda de transformação, que transmutará as limitações do antigo mito da dualidade e da separação, realizando o milagre da paz e da unidade sobre a Terra.

Utilizem seus dons em benefício de Gaia. Numa supernova de consciência, Gaia e seus filhos ascenderão em vestimentas de luz, formando um LUMINOSO CORPO DE LUZ E DE AMOR, para renascer em direção às estrelas. O CHAMADO MÍTICO FOI EMITIDO. O grande desafio começou.


DESPERTEM, GUERREIROS DO ARCO-ÍRIS, MENSAGEIROS DO SOL, SERES LUMINOSOS DAS ALIANÇAS GALÁCTICAS, FEDERAÇÕES E CONCÍLIOS.
 

Antigos  caminhantes do céu, graduados novamente neste momento, permaneçam na beleza e no poder do amor de Gaia. Deixem de lado a desconfiança. Vocês são filhos divinos do Sol, vão para onde seus corações os levem, a fim de compartilhar seus grandes dons. 

PURIFICANDO-SE & PERMANECENDO PUROS



PURIFICANDO-SE & PERMANECENDO PUROS
A Irmandade da Luz através de Edna G.Frankel
Agosto de 2008


Saudações,queridos leitores, da Irmandade da Luz.

Nós os encontramos e os saudamos em seu próprio espaço e tempo, pois sempre que vocês lerem estas palavras será o tempo perfeito para vocês! Vocês já notaram, queridos, a ocorrência da sincronicidade em suas vidas? Sim, quando as coisas estiverem "prontas" para se tornarem manifestas, tudo se arranjará para vocês, como se por divina orquestração. É isto! quando vocês "pensam excessivamente" em algo, preocupam-se com isto, e mantêm os seus pensamentos direcionados a isto, esta criação não funcionará bem. Por que? Como explicamos no texto anterior do Círculo da Graça, quanto mais vocês colocam o seu foco na falta de algo, mais o Universo os proverá com esta falta. Vocês criam o que focam!

Quando vocês criam do seu coração e não da sua mente, a sua criação é estimulada pela Chama Divina do Amor Incondicional que vocês levam interiormente. Todos vocês são Seres Divinos aqui, devido aos seus contratos de alma, cooperando todos em uma experiência física comum. Alguns de vocês perguntaram: Nós somos seres físicos que têm uma experiência espiritual (despertar), ou somos seres espirituais que têm uma experiência física? Nós amamos esta questão, pois ela significa que vocês estão espreitando além de suas "caixas de pensamento" e considerando potenciais mais amplos. Nossa resposta é que vocês eram almas eternas bem antes que o quadrante do espaço desta Terra viesse à existência física. Vocês continuarão a ser uma essência viva, individualizada no mar da eternidade, muito depois que os seus corpos da vida atual deixarem de funcionar. Sim, vocês são verdadeiramente eternos, lembram-se?

Naturalmente, tais conceitos elevados provavelmente não ajudarão muito em seu mundo diário! O que a maior parte das pessoas está se defrontando agora é uma intensificação desorientadora do drama, devido à aceleração do tempo e às energias incessantemente intensificadas que os estão solicitando a purificarem, purificarem, purificarem em todos os níveis. Quando associados à fadiga geral, dificuldade de dormir, e problemas de doenças novos ou crônicos, vocês poderiam dizer que a vida não está muito divertida agora. Queridos, vocês estão abaixo do "tempo ruidoso", o que nós queremos dizer, os cinco anos da Mudança do Milênio. Seu tempo atual agora foi prognosticado pelas antigas culturas humanas, e profetizado através de muitas fontes canalizadas diferentes. Vocês ficaram aterrorizados por todas as predições horríveis do tempo? Analisem o seu noticiário, vocês já estão no meio dele!

Dos terremotos na China à inundação no Meio-Oeste dos Estados Unidos, todo o seu mundo está mudando muito rapidamente. Não percam a coragem, queridos filhos, pois apesar de quão desanimadoras as coisas possam parecer, tudo é como deveria ser! Obrigado a todos os seus esforços até o momento, as mudanças da terra que estão ocorrendo agora são muito mais suaves do que elas poderiam ter sido!

Em nosso artigo de Predições para 2008 (Jornal de Sedona, publicado em Dezembro de 2007), nós nomeamos o primeiro período do tempo de "O Ano do Despertar Global". Sim, vocês percebem? O despertar deve ocorrer primeiro, então se assume a responsabilidade, e então vem a mudança! Vocês, queridos trabalhadores da luz, todos vocês são heróis para nós nos reinos não físicos - heróis que sustentam valentemente o processo de mudança, tanto dentro de vocês mesmos como para os outros. A fim de apoiar mais os seus esforços, nós trouxemos a informação do Círculo da Graça para ensiná-los como consumir e excretar a energia universal. As novas energias não vêm em uma pílula, e os velhos tipos de alimentos que vocês estavam acostumados a ingerir não sustentam mais plenamente os seus corpos energéticos expandidos! A fim de passar graciosamente pela Mudança, nós lhes ensinamos como clarificar o excesso de pressão do seu sistema nervoso para dar espaço à entrada da nova energia (Jornal de Sedona, publicado em Abril de 2008). Sim, o cuidado e a proteção da aura tornar-se-ão vitais para o seu bem estar. Queridos, a meditação pode substituir as medicações! Se vocês já tiverem uma prática diária, Deus os Abençoem, apenas incluam a manter a sua mandíbula aberta e observem como o seu corpo relaxa.

Quando falamos de todo o seu "Ser", nós estamos nos referindo a sua essência física, envolvida pelas suas camadas: emocional, mental e espiritual. Estas camadas FEME(Física, Emocional, Mental e Espiritual), formam o seu corpo denso etérico, o seu veículo na 5D e além. Nós explicamos no texto anterior que os seus meridianos energéticos são a contraparte áurica do seu sistema nervoso físico. Ambos são realmente um sistema, com o seu corpo agindo como a lata de lixo energética para as suas camadas áuricas. O Círculo da Graça é meramente o nome que demos ao sistema de purificação interno formado em todos e em cada um de vocês. Não é uma modalidade de cura, mas sim, um processo físico - nós os estamos ensinando como ele funciona, e como sintonizá-lo quando precisarem dele. O seu corpo faz esta purificação sempre que vocês dormem. Crucial a este processo é ter a mandíbula aberta, de modo que os meridianos expressem a pressão e absorvam a nova energia. As articulações da mandíbula são o seu interruptor liga-desliga que abrem os seus meridianos para liberarem e renovarem. As pessoas que apertam os seus dentes em seu sono, freqüentemente acordam cansadas e cambaleantes, porque elas não conseguiram uma noite agradável de sono tranqüilo, de purificação. Aqueles que tentam meditar e não compreendem que estão rangendo os seus dentes, não serão capazes de relaxar bem. É por isto que estamos lhes ensinando a energética simples do corpo, e lhes incitamos a adotarem uma prática diária!

Agora que vocês estão nos últimos cinco anos da Mudança do Milênio, muitos de vocês esperavam estar sentindo novas e extraordinárias energias. Ao contrário, vocês estão encontrando bloqueios físicos e etéricos que não sabiam que tinham, ou enfermidades súbitas, novas ou velhas, com as quais devem interagir. Problemas nos pés, pernas e nos quadris estão surgindo para aqueles com um chacra raiz obstruído. O par do chacra raiz é o coronário, como explicamos no texto dos Bloqueios dos Pares de Chacras (Jornal de Sedona, Junho de 2007). Alguns de vocês estão sentindo pressão no coronário, ou enfermidade na região da cabeça. Mas como vocês podem dizer se é o par raiz-coronário do primeiro e sétimo chacra que estão apresentando sinais de forte e excessiva pressurização, ou se, por exemplo, o bloqueio da cabeça vem de uma região adjacente ao chacra em perigo?

Neste artigo, nós terminaremos a Informação do Médico que começou com o nosso ensinamento sobre os bloqueios do par de chacras. O outro padrão de bloqueio do chacra principal que vocês encontrarão é originado do chacra acima ou abaixo da área da enfermidade. Encontrar a verdadeira origem da doença pode ser complicado, especialmente se alguém estiver somente observando a camada física do corpo. Algumas vezes um chacra bloqueado ou região enferma podem causar sintomas que surgem na área do chacra acima ou abaixo dele.

Esta é uma função diferente de causa e efeito da pressão interna, quando as áreas com excessiva pressão infringem (ou fluem) nas áreas próximas de menos pressão. Se vocês pegarem um balão cheio de ar e comprimi-lo no meio, o que acontece? O ar dentro do balão se torna saliente acima e abaixo de sua mão. Se vocês apertarem a parte de cima e de baixo do balão, o ar se move para o meio e cria uma protuberância lá. Assim, a garganta (5) pode afetar a região acima do coração (4) e acima do terceiro olho (6). O sacro (2) pode afetar abaixo do raiz (1), e acima do plexo solar (3). O bloqueio do raiz (1) pode causar pressão acima do sacro (2) para o plexo solar (3). O bloqueio ao redor do coronário (7) podem causar sintomas que se manifestam diretamente abaixo do terceiro olho (6), o que eventualmente coloca excesso de pressão na garganta (5).

Por exemplo, algumas irritações de sinusite crônica (não considerando os problemas de alergias), podem surgir de um chacra da garganta bloqueado ou de ferimentos no pescoço ou ombros, que impedirão o chacra laríngeo de clarificar adequadamente o excesso de pressão abaixo nos meridianos dos braços. Estes casos freqüentemente levam uma pessoa a se sentir enfraquecida, com um resfriado crônico que não se materializa plenamente. Quando o sistema de meridianos é assim bloqueado no pescoço, a pressão na região da cabeça não pode ser liberada através das articulações abertas da mandíbula e abaixo nos braços. O problema de sinusite crônica pode também ser provocado pelo bloqueio do sexto chacra na fronte, desde que a área da sinusite está entre o quinto e sexto chacras. Encontrar qual chacra está bloqueado, ou se dirigir a uma série de chacras bloqueados, é muito mais eficaz para aliviar a pressão do sinus do que tomar medicação para respirar temporariamente melhor. Tratar os sintomas é vital para o conforto do paciente, sim, mas clarificar a origem das pressões internas alivia a necessidade de medidas paliativas. Tomar apenas pílulas para aliviar a dor, sem tratar a origem da dor, permite que a doença se forme verdadeiramente.

Ranger os dentes, ou danificar as articulações da mandíbula, pode colocar pressão excessiva acima da mandíbula na cabeça. Isto pode causar problemas nos ouvidos, nos olhos ou no sinus para algumas pessoas, e/ou enxaquecas para outras. O bloqueio nas articulações da mandíbula e dos dentes pode também causar pressão abaixo no pescoço, ombros, e na região superior das costas. Este é um ponto crucial no sistema de meridianos - as articulações da mandíbula devem estar abertas para que os meridianos liberem a pressão. Quando estas articulações estão fechadas, nada flui. Pois para que qualquer tipo de modalidade de clarificação dos meridianos ou meditação seja bem sucedida, a mandíbula deve estar totalmente relaxada!

Nós estivemos discutindo os bloqueios nos chacras, ou os centros de energia do corpo, que usam tanto o sistema nervoso como os meridianos etéricos do corpo para clarificar a pressão e reenergizar. Outra forma de bloqueio que pode afetar todo o sistema energético é o bloqueio do meridiano que obstrui as vias pelas quais os chacras estão designados a clarificar.

A aura carrega o dano etérico do trauma do corpo (doença, acidentes, e intervenção cirúrgica), muito após o corpo físico ter se curado visivelmente. Até que os meridianos estejam clarificados de bloqueios, os chacras não podem liberar da cabeça abaixo, como eles pretendiam fazer. O bloqueio do meridiano pode ser localizado em uma parte, área ou sistema específico do corpo, e ainda afetar uma região do chacra, ou ainda impingir todo o sistema.

Resumindo, o seu sistema de meridianos é projetado para expelir pressão de diferentes modos, como explicado nos padrões de liberação do Círculo da Graça. Nós os aconselhamos a começar com o Padrão de Bloqueio Total para cada novo cliente, e então observar como o seu corpo está liberando, e onde os fluxos ficam presos. Acrescentar a nova energia ao coronário a um sistema que já está com uma pressão excessiva, dará à pessoa uma enxaqueca instantânea. Pensem em um balão tão cheio que a borracha está tão esticada que ao acrescentar mais ar o levaria a explodir. Aqui está onde a imagem do nosso balão falha (risos), mas nós os lembramos aqui sobre o meridiano interruptor que protege o chacra coronário. Em casos de extrema pressão na cabeça, vocês encontrarão uma faixa de intenso bloqueio ao redor de sua cabeça ao nível da orelha, como se elas estivessem usando um chapéu. Elas podem não senti-lo, mas vocês a sentirão! Clarificar esta faixa ajudará com as enxaquecas, os problemas nos olhos, ouvidos e no sinus; também a confusão mental ou queixas de "perplexidade", memória debilitada, preocupação excessiva, e outras faculdades mentais podem ser extinguidas por excesso de pressão na cabeça.

Assim, vocês encontrarão casos onde as pessoas sentem dor ou brandura em uma área que não mostra evidência ou história de dano. Os resultados dos testes voltarão negativos, nada será encontrado. Nós dizemos aqui que cada dor, cada pontada, cada disfunção no corpo surge por uma razão. O corpo humano nunca deixa de funcionar "apenas porque". Se não há evidência física ou história do trauma, então o bloqueio ainda é etérico. Por exemplo, uma reserva de pressão pode se formar na área inferior das costas, na coxa e quadris, que não sustentaram nenhum dano perceptível, entretanto a cirurgia nos joelhos há anos, tenha deixado o bloqueio nos meridianos que eventualmente impede os meridianos da coxa de liberar abaixo além da coxa. Conseqüentemente o tecido da coxa pode ser dolorido ao tocar, algumas vezes parecendo quente, mas sem mostrar qualquer causa diagnosticável ou tratável, enquanto o joelho parece livre de sintomas, entretanto é o verdadeiro culpado aqui. Anos após o incidente, a pessoa pode ter problemas nos quadris, dor na parte inferior das costas, ou dor se acumulando por todo o caminho até o ombro nos "dias incômodos".

Similarmente, uma pessoa que caia com os dois joelhos quando criança e recuperou, mas quando adulto encontrou-se com problemas intestinais ou gástricos. Em tais casos, o bloqueio etérico não liberado dos joelhos se moverá pelo corpo e "comprimirá" os órgãos na região de cada chacra até que ele encontre um chacra bloqueado. então a pressão se espalhará pelo corpo, criando freqüentemente sintomatologia de inflamação do íleo (1), colite (2), ou gastrite (3). Novamente, uma história detalhada da pessoa exporá velhos bloqueios, assim como problemas atuais, que devem ser tratados.

Vamos observar outro exemplo de um velho bloqueio que pode afetar verdadeiramente um adulto maduro. Uma menina quebra os dois pulsos, é tratada e se recupera. Quando ela cresce, este dano etérico impedirá que a parte superior do corpo clarifique apropriadamente abaixo de ambos os braços. O stress e o esforço acumulado eventualmente obstruirão os seus braços, ombros, garganta e também obstruirão acima ou abaixo da garganta (5) - ou o coração (4), ou o terceiro olho (6). Vamos escolher o número cinco. O bloqueio no coração pode afetar todo o tronco superior; associado com o bloqueio na garganta, isto levará a criança a ser incapaz de expressar as emoções, e causará reações fóbicas a serem ligadas a um drama contínuo. As fobias se ligam ao longo do esterno, do coração abaixo (4) ao estômago (3), conseqüentemente a náusea associada às reações fóbicas. Quanto mais recente o evento, mais fácil é extrair e liberar novamente para a terra. Neste tipo de padrão de bloqueio vocês encontrarão a depressão, uma auto-imagem inferior, medo da responsabilidade, maturidade atrasada, e até tendências ao suicídio podem ocorrer.

Em nosso último exemplo, vamos observar um menino destro, que quebra o seu tornozelo esquerdo, é tratado e se recupera. Com um pé não dominante bloqueado, o seu corpo tem dificuldade em liberar a pressão das axilas abaixo. Aproximadamente na plena idade adulta (ao redor dos 30 anos, ri), ele percebe que o seu corpo está doendo mais do lado esquerdo do que do direito. Sua perna esquerda parece "mais pesada" do que a sua direita, e aproximadamente aos 40 parece que ele está andando com uma "perna de madeira", que se arrasta atrás da direita e o leva a mancar. O quadril fica envolvido, então o bloqueio eventualmente se estende para uma dor crônica na parte inferior das costas, ao redor dos 50 anos. A artrite degenerativa é o diagnóstico do médico, e recomenda a necessidade eventual para uma prótese do joelho ou do quadril. Tudo isto de um tornozelo quebrado na infância!

Há muitos casos onde a informação do par de chacras não é o suficiente para explicar a sintomatologia. Deve-se observar cuidadosamente os padrões de liberação dos meridianos que o seu cliente exibe para compreender quais bloqueios estão causando quais sintomas.

Queridos terapeutas, conhecer estas conexões os capacitará a ver a "cena maior da cura", de modo que possam ajudar a cada cliente a encontrar um nível melhor de saúde, e uma melhor qualidade de vida.

Querido leitor, cliente, terapeuta, ou ambos (risos - lembrem-se, queridos trabalhadores da luz, para trabalharem uns nos outros!), todos estes exemplos acima ultrapassam a sua tecnologia médica atual, mostrando como os bloqueios etéricos podem causar a confusa sintomatologia física. Por favor, usem o seu bom senso - se se sentirem doentes, busquem ajuda de um profissional médico. Usem todas as ferramentas disponíveis e reúnam tanto conhecimento quanto possam, para suavizar o seu caminho de cura. Saibam que estamos esperando apoiá-los com os fluxos de purificação do Círculo da Graça.

Nós somos, com Todo o Amor,a Irmandade da Luz.

"Como no caso de tentar adivinhar qual dia é um "dia de portal" e quando é o melhor momento para meditar para "chegar a algum lugar", vocês não têm idéia para onde vão, certo? (Risos). Ah, filhos, o objetivo é curtir o processo, e não se preocupar com ele! ."
-A Irmandade da Luz"



Tradução: Regina Drumond reginamadrumond@yahoo.com.br

Fonte em Português: http://www.novasenergias.net/irmandadedaluz/2008/gettingclear.html
http://www.novasenergias.net 
Inglês: Sedona Journal of Emergence Edição de Agosto de 2008
 

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