sábado, 17 de outubro de 2009

A evidência dos mundos subterrâneos






Vivemos tempos em que a proliferação de obras sobre temáticas esotéricas tornou-se moda. Isso tem no seu aspecto positivo o despertar de muitas das consciências adormecidas para o "Verdadeiro Caminho da Iniciação", mas também tem muito de negativo por fomentar as mais diversas formas de psiquismo, com todas as suas nefastas influências.


A temática dos Mundos Subterrâneos ou Intraterrenos não tem sido (felizmente) dos temas mais populares pelos "escritores de hipermercado" que proliferam hoje em dia, pois a esses lhes interessa mais o lucro fácil a qualquer preço, e este assunto não é dos mais vendáveis. E também porque não é fácil ter conhecimento direto ou indireto sobre tão nobre tema, pois as "portas" estão abertas para poucos.


No entanto ao longo da História pôde-se registrar uma plêiade de personalidades de excelsa sapiência (essas sim, conseguiram "ter as portas abertas") que, de forma mais ou menos velada, explanaram este assunto de modo a possibilitar que "quem tivesse olhos para ver, ouvidos para ouvir e coração para sentir", pudesse abrir as portas dos Mundos Internos tanto do próprio como da própria Terra, pois "o que está em baixo é como o que está em cima, e o que está em cima é como o que está em baixo".


Temos assim de forma mais romanceada ou filosófica:




Francis Bacon, que na Nova Atlântida fala-nos da Ilha Branca, Morada dos Bem-Aventurados, que não se alcança senão pelo mar ou pelo ar, simbolizando a existência dum Centro Espiritual Primordial.

Thomas Moore, que na Utopia faz menção a uma região desconhecida que denomina Utopia altamente organizada e liderada pelo Rei Utopos onde as instituições e as leis eram sábias e justas, diferentes das existentes na face da Terra.



Tommaso Campanella, que na Cidade do Sol aborda temas muito semelhantes aos referidos na Utopia, falando de uma cidade desconhecida existente no alto dum cume onde existe uma sociedade altamente desenvolvida alicerçada na harmonia e na ordem.



Júlio Verne, que em Viagem ao centro da Terra fala-nos duma aventura em que proliferam animais pré-históricos, criaturas desconhecidas, natureza exuberante e uma rede de túneis no centro da Terra com entrada através de um vulcão. 



Bulwer Lytton, que A Raça futura fala-nos dum romance entre um homem da superfície com uma entidade feminina dos mundos subterrâneos que lhe mostra como está organizada a sociedade em que vive e a sua extrema evolução a nível tecnológico e espiritual.


James Hilton, que Horizonte Perdido fala-nos de uma região inóspita nos Himalaias que denomina Shangri-La onde impera a harmonia e evolução interior e exterior, e em que seus habitantes descobriram o "elixir da longa vida", podendo ler-se no seu livro que «perder Shangri-La uma vez é procurá-la toda a vida».
Duma forma mais esotérica e direta, temos:





Helena P. Blavatsky, que nas suas inúmeras obras mas mais concretamente em Ísis Sem Véu e A Doutrina Secreta, fala-nos dum Colégio de Sábios que denomina como Fraternidade Branca responsável pelo Governo Oculto do Mundo, assim como de vários túneis que proliferam no interior da Terra ligando locais tão díspares como os Andes, na América do Sul, aos Himalaias, onde na vizinha Mongólia, no Deserto de Gobi identifica a existência de Shamballah.


Saint-Yves d´Alveydre, onde essencialmente na sua obra Missão da Índia (na Europa) fala-nos minuciosamente de Agharta em todos os seus aspectos tanto hierárquicos, filosóficos e sociológicos, como políticos e tecnológicos.






Ferdinand Ossendowski, que em Animais, Homens e Deuses fala-nos das suas viagens pelo Oriente e dos relatos que referem lendas de tempos ancestrais relacionadas com os Mundos Subterrâneos e o enigma do Rei do Mundo e das suas profecias.



Alice Bailey, através da qual Djwal Khul Mavalankar, o Mestre Tibetano, fala-nos de Shamballah como Lugar Sagrado e Sol Central do Planeta donde irradia a Luz que ilumina as consciências e encaminha a evolução dos habitantes da Terra, além de outras inúmeras referências.


René Guénon, que em O Rei do Mundo fala-nos das inúmeras tradições em todo o planeta que descrevem a existência de Agharta e de Shamballah, assim como das cavernas e túneis subterrâneos que se perdem nas profundezas da Terra.


Mário Roso de Luna, que em O Livro que Mata a Morte ou O Livro dos Jinas, e em De Gentes do Outro Mundo, desenvolve de maneira riquíssima a tradição dos Mundos Subterrâneos a que chama Mundo dos Jinas.
E finalmente – os últimos são os primeiros – Henrique José de Souza (JHS), aquele que para nós desenvolveu de forma mais sublime esta temática, não deixando de falar claramente sobre os Mundos Internos. No seu livro O Verdadeiro Caminho da Iniciação, fala-nos que o País para onde Noé se dirigiu, segundo a Tradição, era um local subterrâneo, cujo nome até mesmo se parecia com o de "Barca", ou seja, Agharta. «Como se vê, "arca" ou "barca" teve um sentido muito mais profundo que a Lei ainda não permitiu desvendar totalmente».

Falando sobre esta região transcendente de Agharta, reforça a tônica dada por outros insignes Adeptos da Boa Lei:

«Este País de Agharta é por muitos denominado Shamballah e as escrituras o descrevem como uma Ilha imperecível que nenhum cataclismo pode destruir.

«Agharta, Arca ou Barca é o lugar para onde o Manu Noé conduziu seu Povo ou Família, e os casais de animais a que se refere à Bíblia, esta porém com a interpretação errônea de que o termo "família" fosse apenas dos seus parentes.

«Agharta é o Celeiro das Civilizações passadas.»

Em suma, estes são alguns nomes a que poderemos juntar outros, como Raymond Bernard, Nicholas Roerich e Alexandra David-Neel, que melhor até hoje deram o seu contributo em prol da divulgação dos Mundos Subterrâneos.

Devemos então indagar: será que todos tiveram uma imaginação fértil, ou realmente há algo mais do que aquilo que usualmente conhecemos da Terra e dos seus habitantes?

Pensamos que sim, pois, como se costuma dizer, "não há fumo sem fogo". Senão vejamos:

Ao nível científico, devemos perguntar: se tendo a superfície da Terra cerca de 508 milhões de quilômetros quadrados, e se esta correspondesse ao que é unanimemente aceite, como poderá pesar apenas seis sextilhões de toneladas? Segundo cálculos perfeitamente comprováveis, o seu peso teria que ser muito maior! Mas não ficamos só por aqui. À luz da Ciência, voltamos a perguntar: o que origina as auroras boreais? Como se formam os icebergs, uma vez que são constituídos de água doce? O que produz as marés do Ártico, assim como a existência de rochas e areias? Para onde vão as raposas, lebres e ursos durante o Inverno glaciar, que são observados ao Norte da Groenlândia? Porque o vento norte no Ártico fica mais quente quando se navega para o Norte, para além dos 70 graus de latitude? Porque se encontram sementes tropicais, plantas e árvores congeladas dentro das águas doces dos icebergs? Porque os pássaros tropicais e outros animais emigram mais para o Norte no Inverno, onde a sobrevivência raia o impossível por não existir alimento possível?

Pensamos que só à luz da Teurgia portadora da Sabedoria Iniciática das Idades tais perguntas, que a Ciência ainda não pôde ou não quis responder, poderão ser respondidas, admitindo a tese da Terra Oca com orifícios nos Pólos, tese esta que faz parte dum conhecimento ministrado no silêncio ou reserva dos Santuários secretos. Sendo assim, facilmente conclui-se que a Terra constituiu originalmente uma bola de matéria incandescente sendo que uma parte dessa matéria ficou em suspensão no centro, mais tarde dando origem a um Sol interior, enquanto a força centrífuga, criada pela rotação sobre o seu eixo, empurrou os materiais sólidos para a periferia formando a crosta compacta. A concavidade interior comunica-se com o exterior através das embocaduras polares, sendo aquecida e iluminada pelo Sol central do planeta, justificando assim as auroras boreais geradas pelo «choque» do mesmo Sol interior com os Pólos magnéticos exteriores. Nessa concavidade interior situa-se, encaminhando-se paulatinamente para o centro, o Mundo de Badagas, seguindo-se o Mundo de Duat e, finalmente, o Mundo de Agharta, com um com sete Cidades principais (3 Mundos x 7 Cidades cada = 21), sendo a 22.ª Shamballah (o Sol Central). Curioso no Tarot existirem 22 Arcanos Maiores!... Este é um assunto que explanaremos mais à frente neste estudo. Não custa então admitir que no interior do planeta resida uma civilização extremamente avançada, assim como a existência duma flora e fauna muito próprias que justificam as migrações de animais e aves referidas anteriormente. Uma prova da tecnologia avançadíssima dos povos intraterrenos é a existência dos Ovnis, ou os que na tradição oriental são designados por Vimanas. Muitos investigadores acham que provêm de outros planetas, mas à luz do aqui exposto isso parece-nos errado, pois a probabilidade de seres com aparência antropomórfica de "cabelos louros" provirem de outros planetas é ínfima, sendo muito mais fácil admitir a sua origem no nosso planeta.

Vamos ainda referir a existência de lendas e tradições em todos os povos e culturas diferentes que apresentam pontos comuns, apesar da enorme distância que os separa, como a referência a um lugar misterioso, morada dos Deuses, situado numa ilha ou montanha, ou a memória de um local donde provieram os seus antepassados, que mantém-se oculto, onde permanecem ainda esses Seres espirituais dotados de poderes sobre-humanos. Também é referido que quando as nações da Terra necessitassem o conhecimento desses Seres ou Guias adviria para a sua utilização, além de que a sua localização é referida em locais no interior de montanhas, grutas, torres ou castelos. Respigando alguns desses "mitos" podemos referir na Grécia o Monte Olimpo, na Índia o Monte Meru, na Palestina Canaã, no Tibete Shamballah, em Portugal a Ilha de São Brandão, na América do Sul o Paititi e o Eldorado, na Escandinávia Asgard, na Bretanha Avalon, a "Ilha das Maçãs" ou "Pomos d´Ouro" para onde partiu o Rei Artur, onde a morte não existe, além de inúmeras outras referências. De certa forma estabeleceu-se no inconsciente coletivo da Humanidade a existência de um Paraíso perdido para nós, Terra da Felicidade e da eterna Luz onde o sofrimento e a velhice não são conhecidos. Como podemos observar as referências são universais, o que leva-nos a concluir que é real a existência desse "Centro da Terra", Paraíso ou Sol Interior que é na verdade Shamballah, a "Mansão dos Deuses", Morada do Rei do Mundo que controla e dirige toda a evolução da vida quer no interior como no exterior da Terra, sendo também aí que se encontram as Hierarquias Criadoras, os Arquétipos da Humanidade. Sendo que nesses Mundos a evolução está muito mais avançada que no nosso, estão os seus habitantes organizados socialmente de um modo sinárquico e sendo o Rei do Mundo o cume da pirâmide hierárquica. A Sinarquia impede a existência de votações, ou partidos políticos ou religiosos, porque tal não é necessário, visto haver uma regulação pela lei trina das funções da Natureza e pelo primado orgânico da hierarquização natural. Tudo e todos em justiça e honestidade ocupam os seus lugares em ordem ao equilíbrio espiritual, individual e coletivo, ou seja, social e planetário, logo numa abrangência universal, por isso AGHARTA É O MUNDO DOS JUSTOS E PERFEITOS, O REINO DAS ALMAS SUPERADAS.

É interessante que uma das chaves dos alquimistas na elaboração da Grande Obra, era a obtenção do elemento VITRIOL, Visita Interiora Terrae Rectificando Invenies Occultum Lapidem – "Visita o Interior da Terra, retificando encontrarás a Pedra Oculta". Não existe uma analogia evidente com aquilo que temos referido? Realmente existe, por haver uma similitude de relações entre o microcosmo e o macrocosmos, o que se confirma quando alguém pretende realizar uma prática espiritual recolhendo-se em meditação no seu Sanctum-Sanctorum, no imo do seu próprio Ser que é a parte mais dura de cada um, logo, o melhor do nosso Ser está no interior! Então, analogamente o melhor do planeta (que é o corpo de manifestação de um Ser extremamente mais evoluído) está no seu interior, podendo assim relacionar-se os estados de consciência alcançáveis na prática da meditação com os estados de consciência existentes nos "Mundos Subterrâneos", consoante a sua maior interiorização. Assim, temos: Plano Físico – Face da Terra; Plano Vital – Badagas; Plano Emocional – Duat; Plano Mental – Agharta; e a Tríade Superior ou Mónada – Shamballah. Tal como possuímos sete "centros energéticos" ou chakras principais e um oitavo gerador oculto de todos, assim também pela Lei da Analogia existem 7 centros mais 1 principais no planeta.

Podemos então referir que no Período Atlante quando se deu o Julgamento Planetário, a Humanidade mais avançada que sobreviveu ao cataclismo universal, a Sedote, recolheu-se no interior do planeta, onde prosseguiu a sua evolução, tendo a restante, Jiva, permanecido na superfície, dando origem aos homens atuais (os tais que a Ciência oficial fala como existentes na Pré-História). Os Grandes Iniciados da Atlântida selecionaram os seres humanos mais avançados espiritualmente na altura, e os conduziram para o interior da Terra através de uma abertura polar no hemisfério Norte, então muitíssimo mais acessível. Numa primeira fase, ao interiorizarem-se estabeleceram-se no Mundo de Badagas, que se encontra a cerca de 60 km a 90 km de profundidade. Este Mundo já de elevada espiritualidade, civilização e cultura caracteriza-se pela tônica do desenvolvimento tecnológico, do qual como referência podemos voltar a referir os Ovnis. É neste Mundo que estão estabelecidas as Fraternidades Jinas, bem físicas, dos Adeptos Independentes que no seio da Humanidade em evolução na face da Terra se distinguiram dela e passaram a ser os seus Paradigmas de Eleição. A este Mundo são recolhidos fisicamente todos aqueles que terminaram a sua missão antes da morte natural, ou excepcionalmente aqueles que tenham uma não menos excepcional missão na face da Terra relacionada com os Mundos Aghartinos. Para este Mundo são encaminhados, após a morte física, os discípulos que em vida terrena não se conscientizaram plenamente das suas missões ligadas à Obra Divina. Aí recapitulam toda a sua atividade física passada antes de serem transferidos para o Duat, onde irão recapitular o que deverão fazer na próxima vida terrena, ficando aí a aguardar o momento da próxima reencarnação. É também para Badagas que são resgatados os corpos físicos densos dos Grandes Adeptos e Iniciados, para servirem em trabalhos específicos secretos só conhecidos dos Mestres Ocultos, explicando assim a razão porque ninguém sabe até hoje onde estão os despojos físicos dos Grandes Mestres da Humanidade (Jesus, Apolônio de Tiana, São Germano, Cagliostro, etc., etc.). Badagas exterioriza então o Duplo Etérico da Terra, tendo um ciclo semelhante ao da face da Terra, metade dia, metade noite.

Daí tem-se acesso ao Mundo de Duat onde se encontram Seres ainda mais evoluí- dos, os quais têm uma fisiologia semelhante à do Homem da superfície, sendo que o que mais impressiona são as bibliotecas e museus onde se encontram todas as produções literárias e artísticas significativas criadas pelo Homem. É assim como uma Memória Viva da Terra. Funciona como o Plano Astro-Mental do Globo encontrando-se aí os "duplos" psicomentais de todos os Adeptos e Iniciados, sendo que muitas dessas Almas Viventes aguardam o momento de voltarem a manifestar-se sobre a Terra, isto se a Lei as obrigar a tanto, pois em contrário, após esse período de transição e assimilação, descerão para Agharta. É em Duat que se encontram os Senhores Lipikas (Escribas), Manu – Yama – Karuna – Astaroth, mais um Quinto em "Projeção", o Ardha-Narisha, que registam todos os actos, palavras, emoções e pensamentos da Humanidade no "Livro do Kamapa". Eles são os chamados Senhores do Karma (Planetário). O Mundo de Duat possui um ciclo de atividade de dois terços de dia e um terço de noite.

Mais interiorizado ainda encontra-se o Reino de Agharta, relacionado com o Plano Mental e Espiritual da Terra, com as suas sete cidades, podendo se as relacionar com os chakras, sendo governadas pelos benditos Reis de Édon ou do Éden, sendo que aí reina a Sinarquia Universal e a Paz estabelecida. Agharta é o "Celeiro das Civilizações humanas", pois que nela estão guardadas as sementes monádicas que irão compor as Raças, de Ciclo em Ciclo. Cada cidade aghartina representa e corresponde a um continente, globo, etc., preservando ainda o padrão ou estado de consciência de cada uma das Raças. Agharta possui um ciclo diurno permanentemente, pois não existe noite, sendo que os Seres que aí habitam não necessitam de descanso porque superaram há muito o conceito vulgar de espaço e tempo, por terem conquistado a metástase permanente com o Eterno Logos.

Como um oitavo chakra, a oitava cidade de Agharta e sua capital é Shamballah, a "Mansão dos Deuses", governada pelo Rei do Mundo, o Soberano Supremo, o Eterno Jovem das Dezasseis Primaveras. Esse é o Mundo do silêncio móvel, onde só aquele que tem assento no conselho do Rei dos Reis, pode morar. Daí dizer-se que é a Morada dos Deuses, a Cidade dos Imortais. Em Shamballah, expressando à própria Mônada Divina, existe sempre sombra ou treva, isto porque contém toda a luz ao ponto de a tornar ausente (Agharta é o diafragma refletor das 7 luzes provenientes da única do Sol Negro), e por ser o Núcleo Central da Terra, tem a designação de "Laboratório do Espírito Santo".

De uma forma análoga, pode dizer-se que o Homem vive num Mundo tridimensional, mas, no entanto existem outras dimensões, as 4.ª, 5.ª, 6.ª e 7.ª que constituem os "Mundos Superiores". Assim sendo, a 4.ª dimensão corresponde ao Plano Astral ou Emocional, a 5.ª ao Plano Mental, a 6.ª ao Plano Intuicional e a 7.ª ao Plano Espiritual e que está ligada a uma 8.ª, que podemos caracterizar como a Unidade Perfeita ou o "Espaço Sem Limites". Pois cada cidade de Agharta corresponde a cada um dos chakras da Terra que constituem o bojo ou essência última dos Sistemas Geográficos em evolução sobre a Terra (sendo 7 localizados no Peru, México, América do Norte, Austrália, Portugal, Egipo e Índia, mais 1 no Brasil que corresponde a Shamballah, sendo os lugares onde estão considerados verdadeiras "Terras Santas" e "Santas Cidades"). Assim e na mesma seqüência, as cidades de Duat têm a ver com os plexos da Terra e os locais referidos na superfície com as glândulas do mesmo Globo, antes, do Logos Planetário refletindo nos respectivos do Homem, este o microcosmo Daquele, o Macrocosmo. Explicando melhor, no Homem temos as glândulas no corpo físico que comunicam com os chakras no duplo etérico, que também comunicam com os seus correspondentes no corpo astral e estes com os análogos no corpo mental. Analogamente concluímos que pelos Sistemas Geográficos fluem as energias espirituais do Centro da Terra para a Face da mesma, fluindo e impregnando a Humanidade e fixando a espiritualidade sobre a Terra. O homem comum só percebe o mundo através das 3 dimensões da matéria (comprimento, largura, altura); para perceber a 4.ª dimensão necessita utilizar a disciplina dos sentidos, a concentração, para chegar à abstração dos mesmos. A questão que se põe é que nos Mundos Subterrâneos, mesmo que na sua camada mais próxima da superfície abarquem as 3 dimensões conhecidas, não deixam de encontrar-se em dimensão diferente da 3.ª, e é por isso que cada um de nós não os consegue perceber ou acedê-los. Razão porque faz-se necessária a "Verdadeira Iniciação", o tornar-se Real ou Verdadeiramente Iniciado, acedendo assim ao nosso Verdadeiro Ser em todos os seus Planos de Evolução, tornando-nos Seres conscientes de nós mesmos tanto interiormente como exteriormente, possibilitando assim que as "portas" dos Mundos Subterrâneos se abram de forma a podermos retornar ao "Paraíso" outrora perdido...



BIBLIOGRAFIA

Monografias da Comunidade Teúrgica Portuguesa.
Henrique José de Souza, O Verdadeiro Caminho da Iniciação.
Raymond Bernard, A Terra Oca.
Helena P. Blavatsky, Ísis Sem Véu e A Doutrina Secreta.
Alice Bailey, Iniciação Humana e Solar e Um Tratado sobre Magia Branca.
Ferdinand Ossendowsky, Animais, Homens e Deuses.
René Guénon, O Rei do Mundo.
Saint Yves d´Alveydre, Missão da Índia na Europa.
Francis Bacon, A Nova Atlântida.
Thomas Moore, A Utopia.
Tommaso Campanella, A Cidade do Sol.
Júlio Verne, Viagem ao centro da Terra.
Bulwer Lytton, A Raça futura.
James Hilton, Horizonte perdido.





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