Sou... Sou todas as mulheres, todas elas, enquanto vou sendo eu o tempo inteiro. Sou eu, constante e inconstante... Sem paradeiro. Com as perguntas delas... Com minhas incertezas e com a coragem necessária para mover as peças do jogo da vida. O silêncio é silêncio, a solidão é solidão, em todas as partes do mundo. O amor é profundo também no Japão. É romântico em Paris... É mágico em Veneza... Olho as cartas sobre a mesa e tenho dúvidas se realmente são cartas marcadas. Existem ciladas ou nós, mulheres, somos as "senhoras do destino?" Teria, a existência, a lógica de um cassino onde a sorte é lançada e o jogo continua? Chego à vidraça, olho a rua como se nela pudesse reencontrar um antigo sonho: o de ser una, em teu olhar, mesmo sendo eu, todas as mulheres a sonhar! Lúcia Barcelos |
segunda-feira, 2 de maio de 2011
HORA DE POESIA - POEMA DE LUCIA BARCELOS
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Um comentário:
Olá, como vai? Seu blog é interessante e os poemas muito bonitos. Fico feliz que uma das minhas pinturas esteja ilustrando um poema tão inspirado. Gostaria de pedir que vc incluísse minha autoria e o link para o meu blog: http:\\www.luciamrusso.com
Obrigada
Lúcia
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