quarta-feira, 4 de maio de 2011

CASAMENTO - FAMÍLIA REAL INGLESA QUE VAI PODER PAGAR SUAS CONTAS DE LUZ E GÁS!


Casamento - Família Real Inglesa que Vai Poder Pagar Suas Contas de Luz e Gás!


Casamento Real - A continuação dos contos-de-fadas
Fundo Assistencial - Família Real Inglesa que Vai Poder Pagar Suas Contas e não ser mais Família Carente!
O casamento real, previsto para 29.abril.2011 tem, mais uma vez, platéia garantida! Mais uma vez "um príncipe vai desposar uma plebéia", como fazem questão de noticiar todos os órgãos da mídia.

Realmente, há que retirar uma lição importante desta história: Quando não há como pagar suas contas, há que se tentar meios dignos para resolver a questão. Arranjar um evento que mexe com as fantasias de muitos foi uma boa estratégia para saldar as dívidas e voltar a ter liquidez no caixa!


Família real pediu inclusão em programa assistencial para pagar contas de gás e luz dos palácios! Governo inglês negou.

A família real passa por dificuldades financeiras há quase uma década. Em 2004, não podendo mais arcar com as despesas gigantescas de sua opulenta vida, a Rainha pediu ao governo inglês a inclusão em um programa que ajuda famílias carentes a pagar as contas de luz e gás!!


A rainha Elizabeth II (ou Isabel II) solicitou há seis anos um subsídio social estatal para pagar as contas de gás e de eletricidade dos palácios reais, mas o pedido foi negado pelo Governo, que se mostrou preocupado com a possível repercussão.



Segundo documentos datados de 2004 e publicados em setembro de 2010 pelos jornais The Independent e Daily Express, os conselheiros da monarquia apontaram que o consumo de eletricidade e de gás nos palácios reais tinha duplicado e superava um milhão de libras (cerca de 1,2 milhões de euros).

"Um montante insustentável", disseram.




Governo inglês negou inclusão de família real em programa assistencial para pagar contas de gás e luz dos palácios


Família real antes de Kate

O fundo em questão está avaliado em 60 milhões de libras (cerca de 70 milhões de euros).


O Governo britânico recebeu inicialmente o pedido real e, após análise, em Agosto de 2004, um responsável governamental escreveu para o palácio de Buckingham comentando sobre as repercussões negativas deste pedido.



Casal real considera insuficiente os subsídios recebidos pelo governo para manutenção de seu modo abastado de vida
 "Estou um pouco inquieto sobre as prováveis repercussões hostis da mídia, se acontecer um subsídio a um palácio em detrimento, por exemplo, de um hospital. Desculpe, mas a resposta não pode ser positiva", lê-se na mensagem divulgada em 24.setembro.2010 nos jornais. Questionado sobre estas informações, o palácio de Buckingham recusou-se a comentar.

Estas cartas foram divulgadas um dia depois de a imprensa britânica ter revelado que a rainha Elizabeth II cedeu ao Governo britânico a gestão financeira dos palácios reais, decisão que foi tomada ao abrigo de um acordo datado de 2006 e mantido em segredo.


Verba de 45 milhões de euros para manutenção dos palácios é insuficiente, diz a Rainha Elizabeth II


"O acordo financeiro assinado entre a monarca e o executivo britânico estabelece regras muito restritas sobre a gestão das 38,2 milhões de libras (cerca de 45 milhões de euros) atribuídas anualmente pelo Parlamento para a manutenção do pessoal e dos palácios reais, incluindo o palácio de Buckingham, em Londres, e o castelo de Windsor, a oeste da capital britânica.


Apesar desta verba e de vários anos de divergências sobre o orçamento real, a monarquia continua a enfrentar sérias dificuldades em manter as suas residências dentro do orçamento previsto."


Além desse montante, destinado para a manutenção dos palácios, o governo inglês encaminha, também, mais 7,9 milhões de libras (cerca de 9,2 milhões de euros) para cobrir as despesas correntes da Rainha Isabel II (ou Elizabeth II) e do seu marido, o príncipe Phillip.


O subsídio está congelado desde 1990.

Claro que há movimentos anti-monarquistas que reivindicam a extinção de todo o montante destinado à manutenção da família real dentro de seus castelos e sua vida pomposa.

Entretanto, há um culto, em paralelo, que atrai multidões para bem além das fronteiras dos palácios ou da própria Inglaterra. Um verdadeiro frenesi toda vez que há um evento diferente.

Dia do aniversário da Rainha Elizabeth Alexandra Mary de Windsor

O dia 21.abril marcou o 85º aniversário da Rainha. As comemorações foram singelas, já que faltam apenas alguns dias para o casamento do príncipe.


A suntuosidade da vida monárquica continua a atrair a atenção
Isabel II comemorou a data com uma cerimônia junto de 170 reformados na Abadia de Westminster, em Londres.



Rainha posa em seu 85º aniversário, em frente à Abadia de Westminster
A rainha, que ocupa o trono britânico desde 1952, participou no Serviço Santo Real, um ritual que consiste em entregar um porta-moedas simbolizando dinheiro santo, um gesto de gratidão para com os reformados.

A cerimónia repete-se todos os anos na quinta-feira santa.

O casamento

O casamento, como se pode observar, continua atraindo a atenção de milhões de pessoas
- algumas se esforçam para serem convidadas
- todas as que são convidadas, se esforçam para aparecer e fazer bonito
- multidões de cidadãos ingleses e turistas se postam do lado de fora dos palácios, tentando observar tudo o que acontece
- redes de televisão e sites disputam a exclusividade de transmissão da cerimônia
- há pessoas que estão preparando modelitos iguais aos que a futura princesa e o príncipe estão/estarão usando
- os selos impressos com a imagem do casal já é cobiçado pelos colecionadores
- muitos compram os souvenirs criados especialmente para a data.


Casamento real - Canecas fazem parte dos disputados souvenirs à venda
O turismo explode. A economia britânica festeja o evento esperado há anos, que pode injetar um bilhão de libras nos cofres do país. As estimativas são de Mauro Stormovski, presidente da Câmara Britânica de Comércio e Indústria no Rio Grande do Sul.

Em um único dia (29.abril), dia do casamento, Londres irá receber sete milhões de turistas. Em toda Inglaterra, em um ano inteiro, a média de turistas gira em torno de 30 milhões.

Desta forma inconteste, fica mais do que provado de que a família real inglesa, sua vida, seus palácios, suas ações, já se tornaram um ponto de atração, um evento turístico, que gera renda bilionária. Cerca de 1.900 pessoas foram convidadas para o casamento do príncipe William e de Kate Middleton. William é o segundo na linha de sucessão do trono inglês e filho do príncipe Charles com a princesa Diana (que morreu em um acidente de carro em 1997).

Fica inconteste, também, que, para fazer frente às suas necessidades, a família real inglesa, como tantos outros nomes no planeta, incluindo muitos governantes, pensam, antes de tudo, em seus interesses e na manutenção deles. O fato de ter tentado obter para si verbas que estavam destinadas a pessoas e instituições necessitadas, recebe repúdio. Que o brilho da "realeza" ofusque aos que precisam se refletir em algo pomposo.

É intrigante e surpreendente a alienação que parece dominar quem vive longe da real necessidade.


Traz à memória aquela outra histórica rainha. Conta a lenda que, quando seus gastos foram por demais excessivos e excêntricos, seu conselheiro a alertou:


- Majestade, o povo passa fome, o povo não tem pão!


Ao que ela redarguiu, surpresa e indignada:


- Não tem pão??! Ué, comam bolo!...

Justiça, coerência e ética são valores inalienáveis, ainda que tantas vezes esquecidos.



Porto Alegre - RS - Brasil

Nenhum comentário: